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Craques do passado acreditam no futuro vôlei


Não era a seleção brasileira, mas 20 anos atrás aqueles jogadores que estavam na quadra da USP, ontem à noite, já foram de seleção. Carlão, Paulão, Maurício e Marcelo Negrão estiveram em Bauru para uma partida exibição com alunos da universidade em comemoração dos 50 anos da Faculdade de Odontologia na cidade. 

Mais do que fazer parte da seleção, eles também conseguiram fazer parte do esporte brasileiro. Os quatro eram integrantes da equipe de vôlei que conquistou o ouro olímpico em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona. 

Foi o primeiro ouro de um esporte coletivo do Brasil. Conquista que completa 20 anos justamente no período mais conturbado da era Bernardinho - após ficar 2011 sem títulos importantes, a equipe começou mal a Liga Mundial deste ano, com duas derrotas. 

Desempenho que preocupa os torcedores, acostumados a uma rotina de títulos da modalidade nos últimos dez anos. Será que o time conseguirá brigar pelo tricampeonato olímpico? O Brasil ganhou o ouro também em 2004. 

"O Brasil é o time a ser batido no vôlei. Hoje todo mundo se espelha na gente. É normal, mas não pode cair muito também. Mas acredito na capacidade técnica da equipe. Estará sempre as quatro do mundo, quando não for a melhor", confirmou Marcelo Negrão. 

Presente nas duas conquistas olímpicas do vôlei masculino, o ex-levantador Maurício não acredita em queda de rendimento da seleção brasileira, mas sim num crescimento técnico das outras equipes ao longo dos anos. 

"O equilíbrio é grande. Muitas vezes ganhamos por dois pontos, agora só aconteceu o contrário", afirmou o atleta, que também comentou sobre a volta de Ricardinho, seu companheiro de equipe em 2004. O atleta foi afastado em 2007 e retornou agora para a seleção. 

"O Ricardo quis voltar e voltar numa Olimpíada é mais legal. O Bernardinho também precisava dele. Espero que as coisas aconteçam bem para o Brasil em Londres", afirmou. 

Confiança no talento que eles fizeram questão de demonstrar depois, no ginásio da USP. Claro, tudo era uma brincadeira. Mas entre uma jogada e outra eles protagonizam lances que os consagraram em 1992. "A gente brinca, mas fazemos o que sabemos fazer. É sempre uma alegria", concluiu Paulão. 




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