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Jogador da seleção de vôlei revela temor pela carreira antes de cirurgia no coração

Leandro Vissotto fez um cateterismo no último dia 30 de abril, no Rio de Janeiro

O mês de abril foi de muita tensão para o oposto Leandro Vissotto, da seleção brasileira. No dia 18, durante uma partida de sua equipe, o Cuneo (ITA), ele  sentiu-se mal e teve diagnosticada uma arritmia cardíaca. No retorno ao Brasil, fez alguns exames e, durante um deles, foi constatada a necessidade de um cateterismo, realizado no dia 30 de abril, data em que completava 29 anos. Antes do procedimento, porém, o jogador ficou apreensivo e chegou a temer pela continuidade de sua carreira no esporte.

"Eu fiquei bastante assustado. Primeiro, claro, pela minha saúde. Não tinha certeza ainda se não era um problema mais grave, até com risco de morte, embora eu soubesse que era mínimo. E também o medo de não poder jogar mais, não jogar a Olimpíada de Londres, ou até ter minhas atividades físicas mais restritas. Mas graças a Deus deu tudo certo", confessou Vissotto, em entrevista ao UOL Esporte

Depois da cirurgia, que foi realizada no Rio de Janeiro e durou aproximadamente três horas, o oposto ficou mais tranquilo. O cardiologista o avisou que não havia qualquer problema mais sério e que, em duas semanas, ele estaria de volta às quadras. O gigante de 2,12m, então, ficou aliviado. Se não operasse agora, os riscos futuros poderiam ser maiores, embora o problema fosse pequeno. Agora, está resolvido de vez. "Foi melhor parar agora e eliminar qualquer problema de uma vez".

O susto, no entanto, tinha uma explicação. A arritmia durante o jogo na Itália foi a terceira que Vissotto sentiu. A última delas foi durante um treino no Vôlei Futuro, seu ex-clube, em 2011. Na época, ele foi ao cardiologista, que fez exames para verificar a estrutura do coração. Como tudo estava perfeito, foi liberado para as atividades. Agora, nada mais o incomodará.

Pelo procedimento a que foi submetido, o oposto desfalcou a seleção brasileira na primeira semana de jogos da Liga Mundial, em que a equipe perdeu para Polônia e Canadá e superou a Finlândia. Nos próximos compromissos, dias 1, 2 e 3 de junho, ele já deverá estar à disposição do técnico Bernardinho. Para justificar a ausência do jogador na viagem à Polônia, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) alegou que ele estava "lesionado" e ficaria treinando em Saquarema, a pedido do próprio atleta.

"Foi uma opção minha não divulgar nada. Quando se fala em cirurgia no coração, as pessoas já acham que você está morrendo. Não queria virar notícia por um fato ruim. Quando eu vi que era algo que não me afastaria por tanto tempo, nem era tão grave, vi que não havia motivo para fazer uma tempestade. Até as pessoas entenderem a natureza do problema, muita coisa já teria sido falada", justificou-se.



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