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Brasil ataca arbitragem nna Liga Mundial

Arbitragem de Dejan Jovanovic foi contestada pelos brasileiros. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

A vitória por 3 sets a 1 e a liderança do Grupo B da Liga Mundial conquistadas neste domingo não amenizaram as críticas da Seleção Brasileira masculina de vôlei contra a arbitragem. Depois de o sérvio Dejan Jovanovic inverter algumas decisões e inclusive punir o técnico Bernardinho com um cartão amarelo, foi uníssono o tom crítico da equipe verde-amarela contra o responsável por mediar o principal confronto do dia em São Bernardo do Campo

"Acho que ele errou nas chamadas e se equivocou algumas vezes", comentou Murilo, que discutiu com Jovanovic na etapa final da partida, após o árbitro punir o técnico Bernardinho com um cartão amarelo por reclamação. A advertência ao comandante brasileiro foi bastante contestada pelo ponteiro, capitão da Seleção.

"Ele disse que o Bernardo tinha falado palavrões para o segundo árbitro, mas respondi dizendo que eles não entendiam o nosso idioma. Um cartão assim não justifica. Sempre xingamos e somos xingados e nunca ninguém tomou um amarelo por isso", criticou. O único problema é que o juiz número 2 da partida era o português Avelino Azevedo - que certamente teria entendido as reclamações brasileiras.

Mais crítico que Murilo foi o levantador Bruninho, que reclamou de uma suposta arrogância do árbitro principal da partida. O camisa 1 do Brasil, aliás, ainda sugeriu que Jovanovic revisse o confronto a fim de poder reconhecer os erros que teve no confronto deste domingo.

"O que mais preocupa é o seguinte: eles têm uma soberba muito grande. Você vai falar com o cara e ele não quer nem saber. Além de ser ruim, no sentido de errar bastante", atacou o levantador brasileiro. "O erro faz parte, nós também erramos e ele tem o direito também. Mas não tanto. Pior é a soberba dele, que não aceita nada. Depois tem que mandar um vídeo para ele rever o jogo", sugeriu.

Independentemente dos erros ou acertos da arbitragem de Dejan Jovanivoc, Bernardinho preferiu destacar uma mudança de postura do Brasil na maneira de enfrentar a Polônia. O treinador aprovou a tática mais paciente no terceiro confronto com a equipe europeia, após duas derrotas no tie-break nas duas etapas iniciais da Liga Mundial.

"O nosso jogo tem que ser de paciência. Você não pode tentar virar o ponto a qualquer momento, pois o time deles é enorme. Precisamos atuar com inteligência, e muitas vezes o jogo tem que ser mais técnico. Se enfrentarmos a Polônia querendo igualá-los na força e na pancada, melhor para eles. Fisicamente não somos superiores", analisou.

Atualmente com 21 pontos, o Brasil lidera o Grupo B da Liga Mundial com uma ligeira vantagem sobre a Polônia, que tem 20. A quarta e última etapa da fase inicial da competição será realizada no próximo final de semana, na Finlândia.



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