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Brasil supera Itália no tie break e estreia com vitória no Grand Prix

fernanda garay brasil x itália vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)

A estreia diante da Itália, atual campeã da Copa do Mundo foi suada, decidida no tie break. Mas era tudo o que a seleção brasileira precisava para começar com moral a sua participação no Grand Prix. Pelo grupo D - que também conta com Sérvia e Polônia -,  a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães saiu atrás, virou o jogo, mas precisou do quinto set para fechar o duelo em 3 a 2, parciais de 18/25, 25/22, 25/21, 20/25 e 15/6, em Lodz, na Polônia. Na briga pelo nono título da competição, o time medirá forças com a Sérvia, neste sábado, às 7h30 (de Brasília).

O Brasil começou o confronto com Mari escalada na saída de rede. A equipe manteve o jogo equilibrado até o oitavo ponto. Dali em diante, passou a mostrar dificuldade na recepção e a cometer erros bobos de passe. Foi o suficiente para Piccinini e suas companheiras abrirem 12/9, o que forçou o pedido de tempo de Ze Roberto. A reposta foi rápida, mas durou pouco tempo. A seleção fez três pontos seguidos, chegou ao empate (12/12), só que voltou a falhar. Mais consistente, a Itália fez 20/17 e viu a levantadora Fernandinha assumir o lugar de Dani Lins. A substituição não deu certo. Adenízia foi bloqueada no meio e, no ataque seguinte, a bola de Ju Nogueira não passou da rede. Apesar do esforço no bloqueio, a seleção não conseguiu evitar a derrota no primeiro set: 25/18.

Sem se deixar abater, o time correu atrás do prejuízo. Tandara entrou no lugar de Mari. Mais atento, apostando na velocidade e defendendo melhor, subiu de produção e tirou o sorriso do rosto das italianas. Arrighetti e Piccinini já não encontravam mais a mesma facilidade. Falhavam mais e o Brasil fugia no placar. Fez 24/16, mas passou sufoco. As rivais fizeram seis pontos seguidos e fizeram Zé Roberto pedir tempo. A lembrança daquele 24/19 contra a Rússia nos Jogos de Atenas-2004 parecia estar viva. O treinador deu um puxão de orelhas em suas comandadas: "Agora é hora de decidir!". Elas entenderam o recado. Paula Pequeno assumiu a responsabilidade, fugiu do bloqueio e freou a reação: 25/22.

Mas o bom momento parou por ali. As falhas no passe e principalmente no saque, ajudaram a Itália a abrir 13/7. Era a hora de tentar corrigir o rumo. Fernandinha foi chamada para o jogo. E desta vez, fez o que se esperava dela. A levantadora deu novo ritmo ao time, distribuiu bem as bolas e liderou a reação. Fernanda Garay e Tandara também cresceram na partida e foram decisivas para que o Brasil conseguisse a virada (19/18) e não olhasse mais para trás: 25/21.

A Itália se empenhava para forçar o tie break. E caminhava a passos largos em direção a ele. Com melhor volume de jogo, fez 13/8 e administrou a vantagem sem muitos problemas. A bobeada no fim do terceiro set,  forçou o pedido de tempo. O Brasil se aproximou (20/17), mas rapidamente as italianas voltaram aos trilhos e puderam respirar: 25/20.

No quinto e decisivo set, o Brasil voltou mais ligado e assumiu a ponta depois de contra-ataque de Fernanda Garay (4/3). Depois da cortada de Paula Pequeno na diagonal, a seleção feminina abriu 8/5 e ganhou ainda mais fôlego. Jogando em ritmo veloz e bem na defesa, o time verde-amarelo fez12/5 no bloqueio de Adenízia. A partir daí, foi só administrar a vantagem e selar a vitória na estreia do Grand Prix: 15/6.



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