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Experiência é arma de Ricardinho para se manter na Seleção

Ricardinho está feliz por atuar pela Seleção diante de sua família. Foto: Bruno Santos/Terra

Após cinco anos afastado da Seleção, interrompidos pela convocação para a primeira fase da Liga Mundial de vôlei, o levantador Ricardinho está ansioso para voltar a jogar com a camisa amarela diante do público brasileiro. Para o atleta, que já atuou nas etapas do Canadá e Polônia nas duas semanas anteriores, a experiência é sua principal arma para convencer o técnico Bernardinho a mantê-lo na equipe para a disputa dos Jogos Olímpicos.

"Eu procuro me divertir, nesse momento especial da minha carreira, tentando passar a tranquilidade para a garotada. Não se pode pegar no pé do Wallace, do Maurício. Vestir a 'amarelinha' pela primeira vez, eu sei muito bem, é complicado", comentou na quarta-feira, em treinamento no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo (SP).

Depois de deixar a Seleção às vésperas dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007, o atleta adota um discurso cauteloso quanto sua presença na Olimpíada 2012, mas endossa o seu papel no time.

"Londres para mim ainda está um pouco distante, não tem nada certo. Não sei o que se passa na cabeça do Bernardo", disse o atleta. "Depois do término da Liga Mundial, ele vai definir quem ele leva e quem não leva. Mas não quero mostrar nada para ninguém, eu estou muito preocupado com a garotada, em querer deixar eles muito tranquilos ao meu lado."

Depois de perder para a Polônia, que jogava em casa, no último domingo, Ricardinho acredita que ainda está retomando o entendimento com os colegas. No entanto, o atleta não tem pressa para que o entrosamento seja melhorado.

"Falta bastante (para o time melhorar), estou consciente. Me preocupo em buscar tanto fisicamente, quanto tecnicamente, taticamente, um entrosamento com o grupo, com toda a cautela. Não estou muito apressado", afirmou o jogador. "São jogadores com quem eu joguei pouco, então leva um pouco de tempo. Não é assim tão fácil."

Aos 36 anos, Ricardinho não esconde a alegria ao citar o seu principal estimulante para atuar novamente pela Seleção no Brasil: "a emoção com certeza será ver minhas filhas aqui dentro. A minha pequena nunca acompanhou e a mais velha já, mas só lembra vagamente", sorriu.

A idade que lhe dá experiência também pode virar-se contra ele. Por isso, o atleta respeita seus limites do corpo. "Não quero passar a carroça na frente dos burros. Tenho uma certa idade, e tenho que me preocupar realmente com a parte física, para não passar da conta e não me estourar", comentou.

O Brasil estreia na terceira fase da Liga Mundial contra a Finlândia, às 9h45 (de Brasília) desta sexta-feira, no Ginásio Adid Moyses Dib. No sábado a Seleção enfrenta a Polônia e no domingo, o Canadá, sempre no mesmo local e horário.



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