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Serginho aprova ciclo e prevê "20 anos de pódio" olímpico para Brasil

O líbero Serginho acredita que a renovação da Seleção pode render pódios nos próximos 20 anos. Foto:  Maurício Val/VIPCOMM /Divulgação

Às vésperas da sua terceira Olimpíada e em busca do segundo ouro, o líbero Serginho, da Seleção Brasileira e do Sesi-SP, acredita que o atual ciclo olímpico está sendo bastante positivo, com mais vitórias do que derrotas. Para ele, a renovação natural da equipe imposta nos últimos anos levou muitos atletas de qualidade à Seleção, que ainda teria potencial para chegar ao pódio dos Jogos por "20 anos ou mais".

Um dos líderes da equipe por conta da experiência adquirida, Serginho comentou, em entrevista ao Terra, que seria um sonho subir ao topo do pódio olímpico pela segunda vez, fato que o tornaria um dos maiores jogadores de vôlei na história do Brasil.

Depois da vitória em Atenas 2004 e da medalha de prata em Pequim 2008, Serginho pode entrar ao seleto grupo de bicampeões olímpicos. Até hoje, somente Giovane e Maurício ostentam tal marca. Na Seleção que deve ir a Londres outros três jogadores podem alcançar o recorde também: Giba, Dante e Murilo, que está em fase final de recuperação e ainda é dúvida.

Confira a íntegra da entrevista de Serginho ao Terra

Terra - Como você avalia o último ciclo olímpico, que fatalmente começou com a prata em Pequim 2008?
Serginho - Foi bom. Tivemos mais resultados positivos do que negativos. Conquistamos Mundial, medalha de prata. Agora chegou uma molecada. Houve uma transição de grupo, alguns jogadores se foram e outros já chegaram como titulares. Eu creio que é uma renovação normal. E a gente se mantém no pódio. O voleibol sempre vai ser forte no Brasil, pelos jogadores que tem, pelo trabalho que é feito. A gente tem pódio aí para 20 anos ou mais.

Terra - Um dos maiores destaques da Seleção nesta Liga Mundial é o Wallace. Ele tem potencial para se tornar mais um grande ídolo do vôlei brasileiro?
Serginho - O Wallace, para mim, não é surpresa. A gente sabe o potencial desse menino. Ele é uma pedra que está sendo lapidada. Ele vai render muitos frutos para a Seleção, não somente agora, mas futuramente também. Ele está fazendo por merecer, está indo para a Olimpíada. O Wallace precisa trabalhar, precisa evoluir em algumas questões não só de jogo. Mas tudo tem seu tempo, como o Bruno foi trabalhado e assumiu a posição de titular, como o André Nascimento foi trabalhado. Agora é a vez dele.

Terra - Você falou sobre a lapidação do Bruninho, que muito aconteceu por conta da saída do Ricardinho. Como está sendo o retorno dele?
Serginho - É uma volta boa. O Ricardo é uma peça fundamental para a nossa equipe. Com ele, o Bruno pode estar crescendo e ele também. A gente sabe da capacidade dele como levantador, e ele está trabalhando. A gente fica contente de ver a dedicação dele nos treinos, junto com nossos companheiros, com todo mundo. Ele está fazendo a parte dele bem feita e é isso que a gente espera dele.

Terra - Você é um dos jogadores que podem igualar a marca de Giovane e Mauricio, se conquistar a segunda medalha de ouro, em Londres 2012. Já pensou sobre isso?
Serginho - Para mim, vai ser um sonho se eu conseguir. Mas, no caso, eu passaria eles, porque eu tenho uma de prata também (em Pequim 2008). Eu não sei se eles têm uma de prata... (risos). Eu, Giba, Dante... esses são sonhos que a gente tem que conquistar durante os treinos. Lógico que a Olimpíada é um torneio mágico, onde tudo pode acontecer, mas, querendo ou não, a gente acaba conquistando a medalha aqui nos treinos, na dedicação à Olimpíada.

Terra - Aos 36 anos e próximo da terceira Olimpíada, já pensa em que rumos vai tomar na carreira?
Serginho - Eu sou um cara que tenho os pés no chão. Meu objetivo agora é tentar treinar hoje à tarde. Sobre o futuro, eu não sei. Eu consegui treinar hoje de manhã, treinar bem, e o objetivo é treinar hoje à tarde (risos).



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