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Após tumor, Natália tem esperanças de ir a Londres

A ponteira brasileira, que passou por 2 cirurgias, não joga desde o ano passado. Foto: Bruno Santos/Terra

A ponteira Natália não joga desde a temporada passada e ainda se recupera de uma cirurgia realizada na canela esquerda em dezembro, mas segue com esperanças de integrar a Seleção Brasileira feminina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Londres. Liberada pelos médicos para realizar treinos de saltos há três semanas, ela torce para continuar evoluindo e ter condições de integrar a equipe nacional no evento londrino.

Natália foi submetida a uma cirurgia em dezembro para a retirada de um tumor benigno na canela esquerda. Ela tinha sido operada pelo mesmo motivo em junho e já estava atuando novamente quando os médicos detectaram que o problema persistia.

"Minha luta é diária, estou evoluindo sempre e querendo ir (a Londres). O mais importante é eu não ter desistido. Ainda tenho que esperar porque cada dia para mim é um degrauzinho, então tenho que ir devagar, mas espero poder jogar, estou contando muito com isso. É o sonho de todo atleta", revelou a ponteira.

Mesmo sem condições de atuar, ela integrou o grupo da Seleção Brasileira no Grand Prix nas últimas semanas, competição em que a equipe ficou com a medalha de prata. Durante as etapas do torneio, a jogadora realizou treinamentos específicos e foi liberada pelos médicos para fazer exercícios mais pesados.

Depois de três semanas, Natália dá 15 saltos por dia e espera continuar evoluindo com mais cinco saltos diários a cada semana de recuperação para ter condições de ser chamada para Londres. A ponteira é considerada fundamental pelo técnico José Roberto Guimarães, que garante sua convocação, caso seja liberada pelos médicos.

"Essa parte da confiança dele para mim é muito boa. Contar com ele me dando força todo dia, sabendo que ele conta comigo, acho que é algo a mais que pode contar no final. Me sinto muito mais segura, querendo ou não", afirmou Natália.

Se convocada, a ponteira da Unilever admite que chega a Londres sem condições totais de jogo e por isso deve ser reserva da Seleção, que teve Fernanda Garay, Paula Pequeno e Jaqueline como destaques na posição no Grand Prix. "Evoluindo do jeito que estou evoluindo, acredito que chego não para começar jogando como titular. Mas quem sabe eu possa ajudar em alguma coisa", avaliou.

Nesta terça-feira, o treinador anunciou o corte da levantadora Fabíola e da central Juciely do grupo que jogou a fase final do Grand Prix. Agora a equipe conta com 14 atletas, das quais duas serão dispensadas na próxima semana para definir a lista das 12 jogadoras brasileiras nas Olimpíadas.



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