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Bernardinho pede que seleção se motive com desconfiança


Nos últimos anos, a seleção masculina de vôlei se acostumou a estar no topo e ser a mais temida em todos campeonatos que entrava. Mas, com o desempenho abaixo do esperado na última Liga Mundial, em que terminou no sexto lugar, o Brasil embarcou neste domingo para Londres sem o rótulo de favorito. Nada que preocupe o técnico Bernardinho. Pelo contrário. Para ele, os jogadores precisam usar esta desconfiança como combustível para "surpreender" nos Jogos Olímpicos

Apesar de não estar inscrito, o ponteiro Lucarelli, de 20 anos, viajou com a seleção para ajudar nos treinos e ganhar experiência. Antes da estreia nos Jogos, no dia 29, contra a Tunísia, o Brasil ainda disputa dois amistosos em Londres, contra Bulgária e Austrália.

Bernardinho vôlei seleção brasil (Foto: João Gabriel / GLOBOESPORTE.COM)

- É uma situação interessante. Sempre estivemos no hall dos favoritos, e é uma situação que deve servir de motivação. Alguns dizem que falta alguma coisa no time, que o time não está muito bem, e isso deve motivar. É o fechamento de um ciclo e os jogadores merecem buscar essa medalha. Nunca nos consideramos melhor do que ninguém e nós mantivemos esse pensamento – afirmou Bernardinho no embarque da seleção para a Inglaterra.

Dante também não se importa se o Brasil é favorito ou não. O ponteiro lembrou que, há 20 anos, a seleção brasileira também não era apontada como candidata a ser campeã, mas voltou de Barcelona-92 com o primeiro ouro olímpico do vôlei do país.

- Estamos focados e nos preparando bem. Em 1992, o time não era favorito e mesmo assim, como mineirinho, conseguiu conquistar o ouro. A gente não tem que provar nada para ninguém do que somos capazes. O passado fala por nós. Alguns oportunistas aproveitam esses resultados para tentar atrapalhar. A pressão é toda nossa – disse o experiente atleta.

Para consertar os problemas apresentados pelo time durante a Liga Mundial, Bernardinho teve duas semanas de treinos em Saquarema antes da viagem deste domingo. Para o técnico, o período foi bem proveitoso.

- Passamos duas semanas treinando. Não é desculpa para o resultado da Liga Mundial. O grupo está crescendo, está completo. Pela primeira vez, com tantos problemas que tivemos, tivemos duas semanas para treinar completos. Na primeira semana, o Giba teve um probleminha muscular na perna, mas já está bem, voltou a treinar normalmente. Agora conseguimos dar um ritmo maior à equipe. A falta de confiança aparece em uma equipe que não está bem treinada. Conseguimos recuperar o ritmo. Esses dias serviram para melhorar o conjunto.



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