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Brasil bate a Turquia e seca as americanas para levar o Grand Prix


A sua parte, a seleção brasileira feminina de vôlei fez. Neste domingo, as meninas superaram a Turquia por 3 a 1 (25/21, 23/25, 25/20 e 25/15) pela última rodada da fase final do Grand Prix. As turcas eram a adversária da vez, mas a disputa das brasileiras era mesmo com as americanas, uma briga pelo título. Concentrado, o Brasil passou com certa tranquilidade pela Turquia e garantiu ao menos a prata. As meninas, porém, querem mais e secam os Estados Unidos para ficarem com o ouro e, aí sim, fazerem a festa em Ningbo, na China.

As brasileiras precisam que as anfitriãs superem as norte-americanas, em duelo que começa às 8h30m (horário de Brasília), independentemente do placar. As meninas agora saem de quadra e vão às arquibancadas engrossar a torcida chinesa.

Campeãs ou não, as meninas entram na reta final de preparação para as Olimpíadas de Londres. A estreia está agendada para o próximo dia 28, justamente contra a Turquia. A equipe campeã do pré-olímpico europeu, comandada pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, ficou com o bronze do Grand Prix.

A turca Darnel Neslihan foi a maior pontuadora da partida, com 20 pontos - um a mais que Thaisa. A central divide o posto de destaque brasileiro com duas jogadoras que começaram no banco de reservas, mas entraram em quadra para mudar o rumo do confronto.

Brasil vence a Turquia (Foto: Divulgação/FIVB)

O jogo
Zé Roberto parece ter encontrado a formação ideal da seleção brasileira. Pela terceira partida seguida, o técnico colocou em quadra a mesma formação inicial: Fernandinha, Paula Pequeno, Fernanda Garay, Adenízia, Thaisa, Sheilla e a líbero Fabi. O entrosamento fez diferença. Aproveitando os bons saque de Thaisa, que dificultavam os passes turcos, o Brasil mostrou logo o cartão de visitas e abriu 5 a 0.

Aos poucos, a Turquia do técnico brasileiro Marco Aurélio Motta foi entrando no jogo, mas não conseguia encostar no placar. Concentrado e comentando poucos erros, o Brasil continuou abrindo frente, apostando nos bons saques – foram quatro aces – e na boa fase de Thaisa para abrir 19 a 10. A vantagem fez o Brasil relaxar e dar seis pontos em erros às turcas, mas a central, que fez sete pontos no primeiro set, voltou a aparecer para decidir e fechar a primeira parcial em 25 a 21.

Fabiana para a Turquia (Foto: Divulgação/FIVB)

A facilidade que o Brasil encontrou no início do primeiro set não se repetiu no segundo. Depois de uma bronca de Marco Aurélio Motta, a Turquia acordou e igualou o jogo. Ponto lá, ponta cá, erro lá, erro cá, e a Turquia foi ao primeiro tempo técnico vencendo por 8 a 7. Zé Roberto se irritou e reclamou com o time, especialmente com Paula Pequeno que não conseguia virar bolas levantas de manchete.

Nem Paula Pequeno nem o Brasil responderam às broncas do técnico, e a Turquia se valeu dos ataques de sua principal jogadora, Darnel Neslihan, para abrir 18 a 12. A canhota ganhou confiança e levou a vantagem para 23 a 17. As brasileiras, porém, não se entregaram. Colocaram a cabeça no lugar e fizeram cinco pontos seguidos: 32 a 22. No entanto, um toque na rede de Sheilla impediu a virada: 25 a 23 para as turcas.

O script do início da segunda etapa se repetiu na terceira, só que duas alterações feitas por Zé Roberto mudaram o final da história. No lugar de Adeníza e Paula Pequeno entraram, respectivamente, Fabiana e Jaqueline. Muito vibrantes, as duas renovaram o ânimo das brasileiras, que só entregaram dois pontos por erros no set. Com cinco pontos, Jaqueline liderou o time de Zé Roberto à vitória sem sustos por 25 a 20.

Se os ataques de Jaqueline decidiram no terceiro set, foram os bloqueios de Fabiana que garantiram a vantagem no quarto. A gigante, que conhece bem as turcas, já que atua no Fernerbahçe-TUQ. A central que sequer tinha pontuado até a terceira etapa, fechou o jogo com nada menos que sete bloqueios. Diante da muralha brasileira, as turcas ficaram pequenas e erraram muito. Foi um passeio, até que um ataque de Jaqueline garante a vitória brasileira no set, por 25 a 15, e no jogo, por 3 a 1.



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