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Bruninho estreia como titular nas Olimpiadas





Na corrida contra o tempo, Bruninho levou a melhor. Enquanto Ricardinho, depois de dois anos fora da seleção, tentava recuperar seu espaço, o jogador se manteve tranquilo. Ficou no banco em algumas partidas, entrou poucos minutos em outras, sempre com a mesma postura. Mais constante na Liga Mundial, o levantador foi recuperando o espaço e se viu novamente em quadra no começo das partidas. Agora, em Londres, terá a chance de disputar a primeira edição dos Jogos como titular.

Bruninho vôlei academia (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Em Pequim, Bruninho foi reserva de Marcelinho, substituto de Ricardinho na seleção. Atuou em todos os jogos e ficou com a prata ao perder para os Estados Unidos na final. Embora tenha conquistado a posição de titular, o levantador afirma que o reserva, campeão olímpico em 2004, será essencial na busca pelo ouro em Londres.
- Os dois vão entrar sempre nos jogos, temos jogadores com características diferentes. É muito importante que todo mundo tenha ritmo de jogo. Quem precisar entrar, tem de estar pronto para jogar - disse o levantador, que comandou a seleção na vitória por 3 sets a 1 sobre a Bulgária, na quarta-feira, em amistoso fechado em Londres.
Ricardinho no treino da seleção de vôlei na academia (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Ricardinho, por outro lado, se diz satisfeito com a definição. De acordo com o levantador, a decisão de Bernardinho facilitou no desenvolvimento dos treinos da equipe.
- Meu ritmo está voltando. Fiquei feliz com a decisão. Porque facilita no treino, ajuda muito. Saber com quem vou treinar, pegar melhor o ritmo de jogo dos companheiros, isso é importante. Precisei de um tempo para me readaptar, são jogadores mais altos do que há alguns anos - disse.
Bruninho afirma que ter dois levantadores com características diferentes pode ser uma vantagem para o Brasil em Londres. O titular acredita que, com mais ritmo de jogo, a seleção ganhará em qualidade com as duas opções.

- Ele joga mais com os opostos; eu com os centrais e os ponteiros. São estilos diferentes. Até por ele ter se acostumado a jogar com jogadores como o André Nascimento, que era mais rápido. Agora, nós temos o Leandro Vissotto, que cadencia mais o jogo. Mas isso é questão de treino até chegarmos a uma sintonia fina.

O Brasil estreia nos Jogos Olímpicos no próximo domingo. A seleção de Bernardinho encara a Tunísia, às 18h (horário de Brasília), em Londres.

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