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Fabíola admite frustração com corte

Fabíola disse que não houve qualquer tipo de problema de relacionamento com o treinador
  • Fabíola disse que não houve qualquer tipo de problema de relacionamento com o treinador

No dia 3 de julho, no desembarque da seleção feminina de vôlei em São Paulo, a levantadora Fabíola recebeu a notícia de que estava fora da Olimpíada de Londres. Triste, passou no saguão do aeroporto sem dar entrevistas. Depois de 15 dias, após 'chorar muito' e relaxar com a família, ela voltou à rotina de treinos. Diferentemente de Mari, outra que ficou fora, Fabíola evitou a polêmica com o técnico José Roberto Guimarães para poder manter o sonho olímpico, mas não escondeu a frustração.

Aos 29 anos, a atleta, titular em grande parte das competições com a seleção desde 2009, recomeçou nesta quinta-feira sua rotina de treinamentos. O objetivo a "curto prazo" é a Superliga 2012/2013, com o Sollys/Nestlé. Mas o foco a longo prazo, a partir de agora, é uma competição ainda mais importante: os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016.

"Eu fiquei triste, é claro. Mas é uma decisão dele (Zé Roberto). Só tinha duas vagas, e ele optou por me cortar. Eu tenho que respeitar e trabalhar. Faz parte da vida. Esperar o corte eu não esperava, trabalhei tanto para isso, me dediquei, mas as outras (Dani Lins e Fernandinha também se dedicaram. Meu sonho não morreu, só adiou. Espero estar lá em 2016. Vou trabalhar, crescer, me dedicar", afirmou a jogadora, em entrevista ao UOL Esporte.

Eleita melhor levantadora da última edição do torneio nacional, Fabíola fugiu de qualquer tipo de polêmica e fez questão de deixar claro que não houve qualquer tipo de problema de relacionamento com o treinador ou com o grupo. Questionada sobre as fortes frases da ponteira/oposto Mari, a atleta se esquivou e falou que não 'tem nada com isso'. Mari chegou a declarar que não concordava com seu corte da Olimpíada e falou até que Zé Roberto estava agindo com 'falta de ética' ao levar 13 jogadoras para Londres.

"Eu saí bem da seleção, as meninas me deram força, não teve problema nenhum. Eu quero voltar, sei que tenho condições de voltar. Não sei dizer o que eu fiz de errado em quadra. A certeza que tenho é que me dediquei, fiz meu melhor. Cresci muito na seleção. Agora, o pensamento é melhorar e aprender para voltar em 2016. Não dá para ficar sofrendo."

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1 Comentários

  1. é, o problema está todo na cabeça do Zé. A grande verdade é que só saberemos o real impacto dos corte de Mari e Fabíola, e a realidade de Natália após as Olimpíadas, quando os ânimos de todos estiverem calmos. Não aposto no Brasil como medalha de ouro, e não apenas baseando nesses cortes, mas baseando tbm no desgaste que se percebe a um bom tempo na seleção feminina.
    Não acredito também que o corte da Mari é decorrente de problemas técnico quanto a atuação da jogadora, e tbm não acho que seja por problemas de relacionamento com o grupo (principalmente Sheilla), todos que acompanham a seleção nas diversas redes sociais, sabe que Mari é muito querida por todas.
    Ao meu ver o corte de Mari é resultado do seu relacionamento com o ZRG. E o da Fabíola é decorrente da loucura do mesmo. Não desmerecendo, claro, as demais jogadoras. Mas pra esta Olimpíadas o Brasil precisará e sentirá falta do talento inegável da Mari (que teve sim uma atuação sensacional no último GP, mas infelizmente não teve oportunidade de ficar muito tempo em quadra).

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