Às vésperas dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Juliana machucou o joelho e foi cortada. Improvisando de última hora uma parceria com Ana Paula, Larissa acabou sendo eliminada pelas americanas Walsh e May nas quartas de final da competição. Quatro anos depois, ela garante que o trauma ficou no passado e promete uma verdadeira batalha ao lado de sua companheira em busca do topo do pódio em Londres.
- Não trouxe sequelas, nem atrapalhou. Amadurecemos. Agora temos mais confiança e segurança . Viemos para a guerra. É matar ou morrer. Estou pronta para matar - brincou Larissa durante coletiva de imprensa no Crystal Palace, o centro de treinamento do Brasil na capital britânica.
Juliana e Larissa, que foram campeãs mundiais no ano passado, são apontadas como as favoritas ao ouro olímpico, ofuscando justamente as estrelas Walsh e May. As americanas também foram algozes também das brasileiras Adriana Behar e Shelda na final dos Jogos de Atenas-2004. Sobre isso, Juliana fez pouco caso e afirmou que o favoritismo de sua equipe diminui a pressão das principais rivais.
- Isso é para tirar a pressão delas (Walsh e May). Elas podem não estar no melhor momento, mas são bicampeãs olímpicas. Nós nunca jogamos juntas as Olimpíadas - afirmou Juliana.
A dupla brasileira vai estrear na competição no dia 28, contra Rigobert e Li Yuk, das Ilhas Maurício. Sem falsa modéstia, Larissa reconheceu que as primeiras adversárias não devem representar perigo, mas prometeu entrar em quadra como se cada partida fosse uma final. De acordo com o calendário da Olimpíada, a decisão será mesmo será no dia 11 de agosto. E, se tudo der certo até lá, em vez de mostrar medo de enfrentar as famosas algozes em finais, Juliana assume que já tem uma arriscada preferência:
- Eu sempre tive o sonho de jogar contra elas (Walsh e May) uma final olímpica.
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