Com o fim das Olimpiadas de Londres, tomamos como verdades alguns exemplos para melhorarmos nosso jogo no Voleibol. Uma das principais lições tomadas assistindo o jogos no masculino é como o saque é uma arma importante para times de alto nível, se tornando o primeiro ataque contra o adversário.
Quando a Itália foi enfrentar os Estados Unidos, pelas quartas de final no Voleibol Masculino, eu jamais imaginei que eles ganhariam dos americanos. Os americanos, até então campeões olímpicos, tinham um jogo bem estruturado, coeso, de ataque x defesa x bloqueio que era difícil de derrubar. E o saque dos italianos derrubaram. Tive a oportunidade de assistir esse jogo ao vivo. A cara de incrédulos dos americanos a cada saque que entrava na quadra e era pontos do italiano desestrutura qualquer equipe. Os italianos sacaram como nunca, saques que passaram de 100 km/h. Forçando o fundamento, principalmente com Cristian Savani, a Itália quebrou o sistema defensivo norte-americano e revelou as dificuldades do time campeão olímpico em Pequim.
Sem o passe na mão, o levantador Suxho viu-se em apuros e não conseguiu utilizar as bolas de primeiro tempo no meio da rede. Obrigado a jogar sempre com as pontas, o ataque dos Estados Unidos passou a ser bem marcado pelo time italiano, que aguentou manter o ritmo durante os três sets de partida.
Fora esse exemplo, quem viu a final olimpica observou que a Rússia, em muitos momentos da virada, teve saques tão potentes que quando não era ponto, forçava as jogadas de ponta acontecerem, repetindo o processo descrito acima. E, na ponta, o alto bloqueio russo marcou os ponteiros brasileiros e fez pontos atrás de pontos.
O saque virou o primeiro ataque para os adversários e deve ser sempre trabalho para facilitar o contra ataque. Não só no masculino (que foi os exemplos que eu usei) mas no feminino também.
Vá na coluna "No Treinamento" aqui no blog que há textos falando de treinamentos de saque.
Forçar o saque é o ponto de partida para um bom jogo!
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