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Brasil aprendeu com a frieza russa?

Depois da vitória emocionante por 3 a 2 sobre a Rússia, nesta terça-feira, que garantiu vaga nas semifinais do torneio olímpico de vôlei feminino (contra o Japão), as jogadoras da Seleção Brasileira analisaram e decidiram que o fator mais importante para virar a partida e vencer de forma dramática no tie-break foi justamente uma arma que costuma ajudar as adversárias europeias: a frieza.

"Para fechar o jogo, nós fomos frias no lugar delas. Elas que estão tão acostumadas a serem tão frias", disse a líbero Fabi, um dos destaques do duelo com as russas.

A Seleção sempre esteve atrás no placar. Perdeu o primeiro e o terceiro sets e teve que buscar o empate para levar a partida para a parcial final. Para Jaqueline, isso só foi possível porque a equipe manteve a calma nos momentos de decisão.

"A gente manteve a tranquilidade nesse campeonato inteiro, ali naquele momento a gente já sabia da dificuldade, mas a gente manteve a calma e acreditou em todo mundo. Tiveram jogadoras importantíssimas como foi a Sheilla, que foi uma grande atacante, eu pude defender umas bolas que não sei como eu consegui. Então foi tudo espetacular", afirmou Jaqueline.

As jogadoras lembraram também que, além de ter que correr atrás do empate, no momento em que a Seleção conseguiu ficar à frente no placar, já no tie-break, a arbitragem errou ao dar ponto para as adversárias em uma bola que caiu dentro da quadra. A meio de rede Thaisa afirma que isso poderia ter desestabilizado as brasileiras, mas elas mantiveram a tranquilidade para vencer.

"Eu acho que a frieza que a gente manteve nesse final, até com uma bola 'roubada' que foi bem dentro. A gente não conseguiu desanimar em nenhum momento, mesmo nesse momento tão difícil, acho que isso mostra nossa força e um time que veio para ficar e para ganhar", concluiu Thaisa.



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