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Excelência no saque faz vôlei do Brasil voltar a jogar como time de elite

Murilo, figura importante no saque do Brasil, também conseguiu se destacar no ataque e fez 13 pontos

O Brasil que amargou o melancólico sexto lugar da Liga Mundial tirou folga na última terça-feira. Com uma atitude diferente e muito bem em vários fundamentos, a seleção masculina de vôlei atropelou a Rússia e mostrou que pode brigar entre os principais times do mundo. Para isso, no entanto, precisa manter, entre outras coisas, a excelência que apresentou no saque.

Lucão, Sidão e Murilo conseguiram, em momentos-chave do jogo, quebrar o passe adversário e colocar o Brasil em vantagem. Foi assim no terceiro set, por exemplo, quando os dois times empatavam e dois saques seguidos de Lucão deixaram a seleção verde-amarela livre para fechar a parcial por 25 a 21 e o jogo em 3 a 0.

"Acho que a Rússia não imaginava que a gente fosse colocar uma pressão tão grande no saque. Isso fez diferença", avaliou Ricardinho.

Nos números é possível perceber o problema que os europeus tiveram. A Rússia acertou 35 de 63 recepções que tentou durante o jogo, com um percentual de acerto de 55%. A taxa é pior do que aquela que eles tiveram no primeiro jogo, contra a Alemanha, quando receberam com precisão em 39 das 57 oportunidades (68% das vezes).

Além disso, mesmo quando acertava a Rússia se complicava. O passe quebrado colocava o ataque em maus lençóis. Por isso, o time cometeu nada menos que 28 erros durante a partida contra o Brasil, que recebeu mais de um set de presente. Contra a Alemanha, na primeira rodada, a mesma Rússia tinha errado só 15 bolas, o que fez toda a diferença no resultado.

"Contra esses times o saque é muito importante. Acho até que o flutuante fez mais efeito que o viagem", disse Murilo, que não pestanejou ao ser questionado se a vitória contra a Rússia foi a melhor partida do Brasil neste ano. "Com certeza", disse o ponteiro.



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