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Jaqueline revela incentivo de Zé Roberto para atacar na final


Um dos destaques da seleção feminina de vôlei na final contra os Estados Unidos em Londres - o Brasil venceu a partida por 3 sets a 1 (11/25, 25/17, 25/20, 25/17) e conquistou o bicampeonato olímpico, Jaqueline sempre ouviu de José Roberto Guimarães sobre sua importância para seleção na defesa, embora seu desejo fosse atacar mais.

Na final olímpica, o discurso do treinador mudou e a defensora atendeu ao seu comando, "ataca filha, não segura", e fez a diferença para o Brasil em quadra. Feliz com os elogios do treinador, a atleta disse, durante participação no "Conexão SporTV", que a ordem do treinador foi decisiva para aumentar sua confiança.

- Eu sempre soube da minha função nessa seleção brasileira e eu sabia que desde o começo a gente não estava muito bem, mas estava evoluindo. Nas conversas que tinha com o Zé, ele falava para mim: "Fica tranquila a sua função é outra, não se preocupa no ataque". Mas justamente na final com os EUA,  o discurso mudou e ouvi dele: "Ataca filha, não segura". Isso acabou me dando confiança e a partir desse momento, comecei a atacar sem medo.

Apesar da mudança de postura na decisão do ouro, Jaqueline mostra que não tem pretensão de roubar a vaga de Sheilla, atacante de força da equipe. Mas afirma que se a ordem for essa, vai continuar atacando.

- A Sheilla é a nossa atacante de força. A minha função ali é completamente diferente de todas que atacam, é dar ritmo de jogo, fundo de jogo, fundo de quadra, passar, defender e dar volume de jogo. A atuação na final foi atípica para mim. Agora, quando o Zé disser que eu posso atacar, vou fazer - disse, passando a responsabilidade para o treinador.

José Roberto Guimarães diz que sempre fez questão de mostrar a importância de Jaqueline na equipe e comparou a sua qualidade na recepção e passe com a do ex-atleta Nalbert, medalhista de ouro em Atenas (2004). Na opinião dele, um dos melhores defensores que o Brasil já teve.

Jaqueline,Vôlei, Barsil e Japão (Foto: Agência AFP)

 

- Sempre foi uma jogadora muito importante para seleção e você ter uma atleta como ela que bota a passe na mão, que toma conta do fundo junto com a Fabi é muito importante. Sempre disse que ela tem uma leitura boa de jogo e defende algumas bolas que você pergunta como é que ela conseguiu. Por isso sempre tentei colocar isso na cabeça dela, embora ela sempre pedisse para atacar. Ela entendeu a importância dela. É completa. Precisamos muito dela, ela correspondeu e ajudou. Foi a melhor partida que eu vi ela fazer - disse o treinador.

Comentarista do SporTV, Nalbert defende que a recepção é um fundamento chave para medir equilíbrio de uma equipe.

- Acredito que quando time está bem na recepção, está equilibrado.



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