Nos treinos do time de vôlei do Praia Clube, seja para exercícios aeróbicos ou para aquecimento com bola, elas sempre estão juntas. Essa, inclusive, é uma das maiores alegrias das gêmeas Monique e Michelle Pavão, que após dois anos jogando em times diferentes, voltaram a atuar por uma mesma equipe. Bom para elas que sempre se ajudam dentro e fora de quadra e para os pais que não precisam viajar para duas cidades diferentes para ver as filhas e podem torcer por um time só.
Nascidas no Rio de Janeiro, o primeiro esporte que seduziu a dupla de jogadoras do Praia Clube não foi o vôlei e sim a natação. A quadra começou a fazer parte vida das duas meninas depois que participaram de um treino no Fluminense, onde a irmã mais velha das gêmeas jogava vôlei.
- Nossa irmã fazia escolinha de vôlei e a gente natação. Quando saíamos da piscina íamos ver os treinos dela. Um dia, a treinadora nos chamou para jogar vôlei e nunca mais saímos das quadras. Largamos a natação – brincou a oposta Monique.
Depois disso, as irmãs jogaram na categoria de base juntas. Quando chegaram ao profissional, elas foram separadas. Enquanto Monique foi para o Macaé, Michele defendeu as cores do Rio de Janeiro. Elas admitiram que é estranho jogar uma contra outra, pois precisam defender a camisa do clube. Felicidade mesmo é estarem na mesma quadra e com o mesmo uniforme.
- No primeiro ano de profissional a gente se separou. Continuei no Rio de Janeiro e minha irmã para o Macaé. Depois juntamos mais dois anos e separamos de novo. Por último foram dois anos separados e, nesta temporada, juntas de novo – explicou a ponta Michele com um largo sorriso.
Aliás, o sorriso é algo fácil no rosto das gêmeas. Sobretudo nesta temporada, quando elas conseguiram atuar juntas novamente. As ligações diárias – que elas garantem fazer quando estão longe – agora viram conselhos, companheirismo e dicas, seja dentro ou fora de quadra.
- A gente sente muito quando estamos longe, pois somos muito grudadas. Quando jogamos juntas é ótimo, conversamos bastante, uma ajuda a outra e quando separa sentimos falta disso. Nos falávamos todos os dias por telefone, para dar conselhos, coisa que quando está perto é mais fácil – ressaltou Monique.
- Quando estamos dentro de quadra queremos sempre evoluir. Uma corrige a outra, dá um toque, elogio, chama atenção. Dentro de quadra nos ajudamos sempre – completou Michele.
As atletas se preparam para a Superliga Feminina com previsão de início para dezembro.
0 Comentários