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Murilo ocupa lacuna de líder da seleção e diz ter se preparado para substituir Giba

A dupla em ação pela seleção masculina; com Giba fora, Murilo deve assumir o posto de estrela da equipe

A passagem iminente de bastão entre as gerações do vôlei masculino deve deixar o ponteiro Murilo com um enorme peso nas costas. Líder técnico do time, ele deve ser um dos mais afetados com a saída dos veteranos campeões de 2004, mas se diz preparado para ocupar o lugar de Giba no imaginário dos fãs do esporte.

"Eu sempre me espelhei nele. Ele é o cara de 2004. Nós sempre conversamos muito, até porque jogamos de forma muito parecida. Ele é um pouco mais alto e eu não consigo atacar bolas tão rápido. Ficar no lugar dele na seleção é uma grande responsabilidade, mas eu tenho me preparado para isso desde 2009, quando virei titular do time", afirmou o jogador, que disse entender o papel que ele passa a ter no time a partir de agora.

Mais que a posição em quadra, que já é dele há pelo menos dois anos, ele deve passar a ser o nome mais conhecido do time e também o seu capitão, função que ele já ocupa na ausência de Giba. Desde que virou titular, ele mostrou que, tecnicamente, pode ocupar esse espaço.

Em 2010, ele foi o grande destaque do Mundial conquistado pela seleção, e ganhou o título de MVP da competição. Nos Jogos Olímpicos de Londres, ele foi fundamental em diversos momentos importantes da equipe e também foi eleito o jogador mais valioso da competição, mesmo terminando sem o título. A honraria ficou a ele por ter terminado com a terceira melhor recepção da competição e como o terceiro melhor atacante.

O problema é que o título não veio. E Murilo sabe que o time atual, com Bruninho, Lucão, Sidão e Vissotto, será sempre cobrado pelo extenso currículo de seus antecessores. Consciente, o ponteiro sabe que terá de lidar com a pressão de não ter subido ao topo do pódio olímpico, mesmo que o ouro tenha passado muito perto.

"A diferença entre o ouro e a prata é incrível, mas a responsabilidade sempre foi nossa. Eu não fui para as Olimpíadas de 2004, mas participei da Liga Mundial daquele ano e estava no grupo. A gente é muito cobrado pelo primeiro lugar e em 2016 vai ser ainda mais", avaliou o jogador.



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