Publicidade

Header Ads

Rodrigão estuda migrar para o vôlei de praia

Após três medalhas olímpicas na quadra, Rodrigão pode se aventurar nas areias. Foto: Marcelo Pereira/Terra

A derrota diante da Rússia na final dos Jogos Olímpicos de Londres deve marcar o final da trajetória da geração que conquistou o título em Atenas, 2004. Após a prata deste domingo, Rodrigão manifestou o desejo de migrar para o vôlei de praia.

"A gente fez o máximo possível durante todos esses anos e terminar em uma final olímpica é mais um ponto positivo. Estou deixando a Seleção em boas mãos, o Brasil está muito bem representado. O pessoal que chegou está de parabéns, fez o máximo e conseguiu chegar nessa final", declarou Rodrigão.

Influenciado a jogar vôlei pelo título do Brasil em Barcelona (1992), Rodrigão se despede com duas medalhas de prata e uma de ouro. Ao falar sobre seus planos para o futuro, ele citou o norte-americano Karch Kiraly, campeão olímpico na quadra e na praia.

"Tenho alguns planos, mas no Brasil é difícil. Não tem patrocínio, os times estão terminando. Se eu tivesse um patrocinador que me desse maior tranquilidade, talvez tentaria fazer como o Kiraly, que conseguiu o ouro na quadra e na praia. É um objetivo, mas não depende só de mim", afirmou.

Companheiro de Rodrigão nas últimas três conquistas olímpicas, Giba, capitão do Brasil, também confirmou o final de sua trajetória no time nacional. Aos 35 anos, ele se prepara para disputar duas temporadas com o Drean Bolivar, time argentino comandado por Javier Webber, o mesmo técnico da seleção local.

"Estou viajando com a família. A escola das crianças já foi transferida, está tudo planejado", avisou Giba. Na medida em que ainda conta com uma série de patrocinadores no Brasil, o agora ex-jogador da Seleção ainda não definiu os planos para os próximos anos.

"Tenho muitos compromissos no Brasil. A primeira coisa é cumprir esses anos de contrato na Argentina. Agora que realmente acabou e não sou mais jogador de Seleção, com certeza a gente vai sentar e analisar com calma. Vou decidir com minha esposa o melhor caminho para a gente tomar", afirmou.

O líbero Serginho, 36 anos, também já avisou que não pretende mais jogar pelo Brasil e Ricardinho, mais um com 36 anos, deve fazer o mesmo. Aos 31, Dante tem o desejo de se despedir da Seleção nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, mas sofre com uma lesão no joelho.

"A calcificação que tenho no joelho é enorme. Nessa semana, já vou falar com os médicos para ver se compensa fazer uma cirurgia ou se é melhor parar mesmo. Vamos pesar esses dois lados para ver o que é o melhor", disse Dante, que pediu para sair durante o jogo diante da Rússia por dores no joelho esquerdo.

O técnico Bernardinho, comandante da Seleção Brasileira desde 2001, também colocou em dúvida sua permanência na Seleção Brasileira no próximo ciclo olímpico. Independente de seu destino, ele considera que a herança deixada pelos veteranos é positiva.

"Eles passaram para esse grupo a essência daquilo que fizemos durante 12 anos. Entre erros e acertos, tem muita coisa positiva. O importante é que essa essência permaneça: dedicação, trabalho, grupo, coletividade, comprometimento. Eles passaram muito isso", afirmou o treinador.



Postar um comentário

0 Comentários