Publicidade

Header Ads

Sidão lamenta mais um Dia dos Pais longe do filho

Meio de rede foi uma das principais armas do Brasil contra os russos. Foto: Marcelo Pereira/Terra

Terceiro maior pontuador brasileiro na decisão contra a Rússia, o meio de rede Sidão lamentou o fato da Seleção ter ficado apenas com a medalha de prata não só pela dura derrota por 3 sets a 2, neste domingo, na Earl's Court. O que realmente deixou o atleta brasileiro frustrado foi passar mais um Dia dos Pais longe de seu filho, um fato que já se tornou comum para um atleta de alto escalão que vive em viagens para servir a equipe nacional.

"A frustração é imensa, não dá nem para falar. A gente lembra de toda a luta, o quando a gente rala, todas as dores que a gente supera, fica sem entender. Estou com esse grupo há quatro anos e me lembro do meu filho no Brasil, todo Dia dos Pais nunca consigo estar com ele, ele ainda não entende isso, mas espero que no futuro ele entenda que o pai dele está aqui lutando também por um futuro dele", disse o meio de rede brasileiro.

Aos 30 anos, o jogador do Sesi-SP de 2,03 m falou também do sonho do título olímpico, que por pouco não veio neste domingo. Experiente, ele cogita participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e acabar com a sequência de vice-campeonatos na competição, já que em Pequim, em 2008, a Seleção também acabou derrotada na final - na ocasião, pelos Estados Unidos.

"Desde que comecei a jogar voleibol, que virei um atleta profissional, sonhava em ganhar uma Olimpíada. Não sei como vou estar daqui a quatro anos, não sei o que vai acontecer, mas vou lutar para estar no Rio de Janeiro", afirmou. Com 34 anos em 2016, o brasileiro teria um papel semelhante ao de Rodrigão, Ricardinho e Giba, atletas mais experientes do grupo nos Jogos de Londres.



Postar um comentário

0 Comentários