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Técnico dos EUA busca ouro para igualar Zé Roberto

McCutcheon pode ser o responsável por impedir o bicampeonato brasileiro. Foto: Getty Images

A Seleção Brasileira feminina de vôlei e o técnico José Roberto Guimarães estão a poucas horas de fazer história nos Jogos Olímpicos. O time pode se transformar na primeira equipe brasileira bicampeã olímpica, de forma consecutiva, na modalidade. Já Zé Roberto pode ser o primeiro tricampeão olímpico da história do País. Porém, como obstáculo para o caminho destes dois feitos também existe um homem que busca seu segundo título consecutivo na Olimpíada. Neozelandês, o técnico dos Estados Unidos, Hugh McCutcheon, pode ser o grande responsável por acabar com o sonho brasileiro, assim como fez há quatro anos.

Com um jeito calmo e fala mansa durante entrevistas, McCutcheon foi o responsável por impedir que a Seleção masculina de vôlei, comandada pelo técnico Bernardinho, levasse o segundo título consecutiva nos Jogos de Pequim. Na ocasião, o neozelandês dirigia a equipe masculina dos Estados Unidos e saiu com a medalha de ouro após superar uma tragédia familiar recente.

Poucos dias antes do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, McCutcheon encarou de frente o assassinato do sogro Todd Bachman, que estava na capital chinesa para torcer pelo time comandado pelo genro. Todd e sua mulher Barbara visitavam ao lado da mulher do treinador, Elizabeth, a Drum Tower, quando um homem chinês chamado Tang Yongming esfaqueou os dois e depois se suicidou, jogando-se de cima da torre. Barbara foi internada e depois transferida para um hospital nos Estados Unidos.

Na ocasião, McCutcheon se ausentou dos primeiros jogos da seleção e deixou a China. Alguns dias depois decidiu que precisava conquistar aquele título pelos seus familiares, voltou para Pequim e levou o time americano à vitória. Depois do ouro olímpico, o neozelandês foi convidado em 2010 para assumir a seleção feminina dos Estados Unidos, com a finalidade de subir um degrau mais alto no pódio em Londres, já que o time foi medalhista de prata em 2008, perdendo exatamente para o Brasil, adversário deste sábado.

Desde que assumiu o comando, McCutcheon conseguiu dar outra cara ao grupo, apostando na experiência de jogadoras como Logan Tom com a juventude de novas atletas. Duas jovens chamam a atenção no time: a ponteira Larson, por sua técnica, e a oposto Hooker, por sua força física e impulsão. Dentro de quadra, o treinador também conta com uma fiel escudeira e amiga pessoal de sua mulher Elizabeth: a levantadora Berg. A jogadora, que está em sua terceira olimpíada, assumiu a posição de titular sobre o comando de McCutcheon e é responsável por comandar a equipe entre as jogadoras.

Não é à toa que o time americano é apontado pelo próprio Brasil, rival deste sábado, como o principal favorito ao título. Zé Roberto Guimarães sabe que do outro lado há um time que erra pouco e que vai dar trabalho como já fez na primeira fase.

Além de tentar levar as americanas ao primeiro título olímpico da história do vôlei feminino dos Estados Unidos, o neozelandês ainda pode igualar o treinador brasileiro com conquistas com a seleção feminina e masculina, como Zé Roberto fez há quatro anos. É esperar para ver se o Brasil vencerá este obstáculo ou se Hugh McCutcheon é quem escreverá mais um capítulo dourado em sua trajetória olímpica.



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