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Thaisa confiante para jogo contra americanas

Thaisa Menezes, Vôlei, Brasil e Japão (Foto: Agência AFP)

Há menos de uma semana, Thaisa estava magoada. Com a seleção feminina avançando aos trancos na primeira fase, a meio-de-rede reclamava das críticas e de quem "torce contra". Nada como um dia após o outro. Figura fundamental na reação do Brasil em Londres, a jogadora de 25 anos cresceu junto com o time e agora tem a chance de conquistar sua segunda medalha de ouro. Na final de sábado, contra os Estados Unidos, ela espera ver o time com o mesmo espírito dos últimos dias: menos cobrança interna e mais tranquilidade na quadra.

- Retomamos a alegria. Foi uma coisa gradativa. Aos poucos acabou a cobrança excessiva, começamos a jogar sem nos cobrar tanto. Se a gente atuar como tem atuado, vai ser um jogaço na decisão. Nas últimas vezes contra as americanas, nunca demos o nosso melhor. Mas agora estamos mais leves, sem tanta responsabilidade - avaliou.

O técnico José Roberto Guimarães concorda com Thaisa. Após a derrota por 3 a 0 para a Coreia do Sul, ele viu as jogadoras chegando ao fundo do poço. Menos de uma semana depois, o time já conseguiu sair de lá e está a um passo do bicampeonato olímpico.

Elas estavam muito para baixo. Nunca vi o time desse jeito. Toda a comissão técnica tentou ajudar. Não era o momento de ser agressivo com elas, o que elas precisavam era mais de carinho do que de agressividade. Fomos para o buraco muito rápido, mas também reagimos mais rápido do que eu esperava"
José Roberto Guimarães, técnico do Brasil

- Elas estavam muito para baixo. Nunca vi o time desse jeito. Toda a comissão técnica tentou ajudar. Não era o momento de ser agressivo com elas, o que elas precisavam era mais de carinho do que de agressividade. Fomos para o buraco muito rápido, mas também reagimos mais rápido do que eu esperava. Fico feliz quando vejo o time mais tranquilo - contou o treinador, que pode chegar ao seu terceiro ouro olímpico neste sábado após as vitórias em 1992, com a seleção masculina, e em 2008, com a feminina.

Assim como Zé Roberto, Fabi ainda acha que os EUA são favoritos para a final. Invictas em Londres, as americanas venceram o Brasil nas três últimas decisões. Para a líbero, o retrospecto recente não é garantia de nada.

- Chegam os dois melhores times da competição. Elas são favoritas, mas ainda não têm a medalha no peito. Se a gente colocar em quadra a maneira como temos jogado nas últimas partidas, o Brasil chega forte - promete a líbero.

Para provar que a leveza está de volta à seleção, Fabi não poupou nem a rival Logan Tom. A ponteira americana está perto de fechar com o Rio de Janeiro para disputar a próxima Superliga ao lado da líbero brasileira.

- Ela vai jogar no Brasil, então é bom tomar cuidado com o que vai fazer no sábado - brincou Fabi.



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