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Zé Roberto fala dos bastidores do corte da Mari

Depois da campanha histórica que acabou em mais uma medalha de ouro para o vôlei brasileiro, o técnico José Roberto Guimarães, da Seleção Brasileira feminina, explicou os motivos que o levaram a dispensar a ponteira Mari, pouco antes da Olimpíada de Londres. Apesar de ter deixado a atleta fora do grupo que viajou para a capital inglesa, o comandante fez questão de esclarecer que não tem nada contra ela, mas não a via em condições de jogo.

"Não só o corte da Mari, o da Fabíola também não foi simples. Qualquer corte é difícil para o treinador. Mas a Mari tem mais apelo. Tenho um carinho muito grande por ela, mas achei que naquele momento ela não estava muito bem. Não estava fluindo, estava com dor no joelho. E a gente precisava de muita energia para as Olimpíadas", admitiu à TV Gazeta.

Com relação à Paula Pequeno, o comandante brasileiro disse que conversou com a atleta, antes da etapa da Polônia, no Grand Prix de 2012, e afirmou que, se tivesse de cortar duas jogadoras, as escolhidas seriam ela e Mari. Assim, o treinador mostrou que a atacante deveria aproveitar a chance.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de os cortes terem influenciado no início ruim nas Olimpíadas e sobre as críticas por parte da mídia, Zé Roberto foi categórico. "Eu não acho que não começamos a jogar bem por causa dos cortes, mas sim pela pressão inicial", disse. "A imprensa critica, mas faz parte. Eu mesmo dizia que a gente não estava jogando bem. As críticas ajudam, não adianta ficar querendo brigar", observou.

O estigma de jogadoras 'pipoqueiras' da Seleção feminina ficou para trás. E é exatamente isso que Zé Roberto garante. "Mudou no ciclo passado. Elas foram chamadas assim após aquele episódio contra a Rússia, na final em 2004 (em Atenas), e no Mundial de 2006. Mas depois tivemos a medalha de ouro em 2008. E também não dá para esquecer o jogo contra a Rússia neste ano, quando sofremos vários match-points contra e conseguimos nos superar e vencer", finalizou.



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