Após 15 anos à frente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça subiu um degrau e está disposto a mexer nas estruturas do esporte. Eleito presidente da Federação Internacional, o dirigente já tem suas bandeiras para o início do mandato: mudanças na praia e introdução da tecnologia na quadra.
- A levantada na praia é meio vergonhosa, no indoor não, é um toque bonito. Outra: a bola bateu no bloqueio, no indoor não conta, na praia conta como toque - afirmou Ary, que pretende aumentar o tamanho da quadra de praia para 18m de comprimento por nove de largura, contra os 16m x 8m atuais.
Na quadra, o desafio é introduzir a tecnologia para evitar erros - como a eterna dúvida se a bola foi dentro ou fora.
- Não é possível mais jogar sem a tecnologia. Você tem que usar a tecnologia com esse negócio de bola dentro e bola fora. Hoje quem está decidindo as Olimpíadas ou um Campeonato Mundial é o juiz - afirmou o novo presidente da FIVB.
A ideia é que os técnicos possam desafiar as decisões dos árbitros e pedir que os lances sejam revistos em vídeo. Mas o objetivo não para por aí.
- O outro método é o italiano. Eles têm um fio na quadra para ver se a bola foi dentro ou foi fora. E, agora, uma empresa brasileira desenvolveu uma metodologia em que você vê, mais ou menos igual à do tênis. Então, se for fora, na frente do árbitro acende uma luzinha vermelha - explica Ary.
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