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Dani Lins acredita que ouro no Rio será mais difícil do que em Londres


Passada a fase de comemoração pela conquista do ouro em Londres, chegou a hora de se preparar para as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. E segundo a levantadora Dani Lins, defender o bicampeonato olímpico será ainda mais difícil do que foi conquistá-lo.

A atleta do Sesi-SP, de 28 anos, foi uma das principais peças de José Roberto Guimarães na conquista do ouro e acredita que haverá muita pressão sobre o grupo.

- Temos que ter na cabeça que nenhum time do mundo é invencível e não vamos carregar essa pressão em cima da gente não. Não podemos deixar o ouro olímpico pesar. Essa será a principal dificuldade: não aceitar essa pressão.

Dani Lins vôlei Brasil Olimpíadas 2012 (Foto: Iivo Gonzalez / O Globo)

Outra dificuldade prevista pela levantadora será o fôlego que as adversárias virão para cima do vôlei brasileiro. Ter conquistado as últimas duas olimpíadas (em Pequim, 2008, e Londres, 2012), torna o vôlei brasileiro a seleção a ser batida.

Jogadora revela conversa após set desastroso na final

O primeiro set da final olímpica contra os Estados Unidos indicava um desastre para a Seleção Brasileira. Nervosa e cometendo muitos errados, a equipe comandada por Zé Roberto levou um sonoro 25/11 no primeiro set.

O grupo se fechou no intervalo. Uma conversa rápida e a Seleção sobrou sobre os Estados Unidos. O resultado final foi 3 a 1 com as parciais para o Brasil a favor de  25/17, 25/20 e 25/17. Mas afinal, o que foi dito que mudou tanto a postura do grupo? Dani Lins explica:

- Basicamente, ele pediu calma. O José Roberto chamou a gente e pediu para relaxarmos. Tentamos fazer demais e não conseguimos fazer nada. Entramos em um ritmo acelerado e erramos. Achamos o nosso ritmo e dominamos a partida.

Sucessora de Fofão na Seleção, Dani Lins quer ocupar a posição de levantadora do Brasil por muito tempo. Dani acredita que ainda consegue jogar em alto nível até as Olimpíadas de 2020, que ainda não tem sede definida.

- Levantador e líbero jogam mais do que atacante, porque há menos desgaste, principalmente no joelho. Espero jogar mais duas olimpíadas. Estarei com 36 anos, então acredito que estarei jogando bem ainda.



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