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Paula Pequeno fala sobre o roubo de sua medalha de ouro de Pequim-2008


Uma medalha de ouro olímpica está para o esporte como o Oscar está para o cinema. Ambos representam a coroação máxima do trabalho de uma vida. E, salvo raríssimas exceções, o topo do pódio nos Jogos é fruto, além do talento, de anos de intensa dedicação e de horas intermináveis de treinos, aliadas a incontáveis competições. Tudo para preparar um atleta, desde a infância ou a adolescência, para o desafio de chegar a uma decisão nas Olimpíadas e, ali, superar seus rivais.

Nesse sentido, a brasiliense Paula Renata Marques Pequeno, nascida em 22 de janeiro de 1982, pode dizer que já cumpriu, com glórias, a missão a que se propôs nesta vida: ser uma jogadora de vôlei de alto nível. Aos 30 anos, ela faz parte de um grupo tão seleto de brasileiros que até hoje apenas outros seis competidores do país conseguiram realizar o que ela fez: celebrar um legítimo bicampeonato olímpico.

As conquistas de Paula nas Olimpíadas de Pequim-2008 — quando foi eleita a melhor jogadora de vôlei da competição e se tornou símbolo daquela vitoriosa equipe — e, recentemente, nos Jogos de Londres-2012 estão registradas de forma perene como um dos maiores momentos do esporte nacional de todos os tempos. Entretanto, há alguns anos a atacante convive com um imenso vazio e com a tristeza de não poder mais contemplar a premiação que simboliza todo o sucesso que ela obteve na China.

Atualmente morando na Turquia, onde defende o Fenerbahce, Paula Pequeno, pela primeira vez, falou sobre um dos episódios mais tristes de sua vida: o roubo da medalha de ouro conquistada em Pequim. Em entrevista exclusiva ao Correio, ela detalhou o drama vivido em 2009, quando teve sua casa assaltada em São Paulo e a medalha de ouro de Pequim roubada.



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