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Raquel Peluci volta para quadra e defende time turco


Medalha de bronze nos Jogos de Sydney com a seleção brasileira feminina de vôlei, Raquel Peluci voltará a jogar nas quadras no próximo mês. Atleta do vôlei de praia desde 2009, a carioca teve dificuldades para encontrar uma parceira após o rompimento da dupla com Maria Clara e ficou sem perspectivas a curto prazo. Até receber uma proposta para jogar por uma temporada pelo Sariyer Belediyesi, clube que acaba de subir para a primeira divisão do Campeonato Turco.

Raquel Silva vôlei Turquia (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)


- Eu poderia ter arrumado uma parceira mais nova, mas só tenho três anos de praia. Cresci muito trabalhando com a Maria e com a equipe dela, mas sou praticamente uma criança na areia e precisava de alguém mais experiente do meu lado. Um agente sempre me procurou, e neste ano juntamos a fome com a vontade de comer. Era uma proposta bacana e eu sabia que na praia eu não ia conseguir essa grana no momento. Realmente não estava nos meus planos, mas vou com a cara e a coragem enfrentar mais esse desafio.

A atleta embarcou no sábado para Istambul, onde irá morar pelo menos até abril do ano que vem, e foi apresentada nesta segunda-feira com o restante da equipe. Usará no uniforme o último sobrenome, "da Silva". Antes de fechar o contrato, conversou com Fofão, Valeskinha e Fabiana, amigas de longa data que já defenderam clubes turcos no passado. Raquel acredita que esta também será uma oportunidade de conhecer melhor Paula Pequeno e Mari, que defenderão o Fenerbahçe, considerado o melhor time do mundo na temporada passada.

Maria Clara e Raquel no vôlei de praia em Xangai (Foto: Getty Images)

- Fofão, Valeskinha e Fabiana me deram muita força, falaram que a cidade era bonita e, o povo, muito receptivo. Conheço pouco a Paula e Mari, mas os brasileiros costumam se ajudar sempre quando estão fora do país. Meu time não é um timaço como o delas, cheio de estrangeiras, mas estou animada – disse a atleta, que conhecia apenas a cubana Yaima Ortiz (bronze em Atenas) entre suas companheiras antes da apresentação.

Apesar do otimismo com o retorno à quadra, Raquel quer que essa passagem seja pontual e já iniciou a contagem regressiva para voltar ao vôlei de praia. Aos 34 anos, ela quer encerrar a carreira nas areias, o que facilitaria a conclusão de seu curso universitário de Turismo.

- Vou lá fazer o meu trabalho e, ano que vem, espero voltar para a praia. É um ambiente muito legal, com torneios e pessoas muito bacanas. Se eu soubesse, tinha até ido para a praia mais nova. Eu também não queria parar agora porque tinha acabado de começar a faculdade. Meu plano era me formar até 2016 para, quem sabe, já tentar trabalhar nas Olimpíadas nesta área.



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