"Eu não gosto de falar muito sobre isso porque é bastante pessoal. Se o Zé tem saudade da família, do neto, é ele quem tem que resolver", disse a ponteira Jaqueline, durante o lançamento da nova parceira de seu clube, o Sollys/Nestlé. "A escolha é dele, não cabe a nós opinar. Se não renovar, tem outros bons técnicos", completou a atleta.
Apesar de Zé Roberto reconhecer que a distância da família devido às várias viagens com a seleção o incomodam, não é este o principal fator que dificulta a renovação. O problema é que o técnico acabou de assumir o estreante Vôlei Amil, de Campinas, enquanto a CBV pede exclusividade com o time do Brasi - ainda assim, o treinador já chegou a dizer que abriria mão de comandar a equipe campineira para seguir com a seleção até 2016.
"O Amil é um projeto que o Zé montou, não sei se ele largaria, assim. Talvez deixe de ser técnico, mas continue em alguma função de dirigente", analisou Jaqueline. Thaísa, outra do Sollys/Nestlé que fez parte não só da conquista de Londres como da de Pequim-2008 também, não foi tão longe e se limitou a torcer pelo futuro da seleção.
"Não sei dizer se vai renovar, cabe ao Zé responder isso, e à CBV também. O que eles acharem que é lega, para nós jogadoras também será bacana, mas só cabe a eles". A bicampeã olímpica Sheilla também foi sucinta: "Ano que vem estou fora da Seleção, mas o Zé é um grande técnico. Não sei se a CBV abriria mão".

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