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Stacy Sykora posa com namorada

Stacy Sykora (à dir.) posou com namorada para revista online da Itália, onde joga atualmente. Foto: Pallavoliamo/Reprodução

Jogadora do Vôlei Futuro entre 2010 e 2012, a americana Stacy Sykora disse pela primeira vez à imprensa que é homossexual. Em entrevista ao site italiano Pallavoliamo, a líbero afirmou que tem uma namorada, Shivonn, com a qual posou para fotos em um ensaio publicado no veículo - uma revista online sobre vôlei.

Sykora, 35 anos, afirmou que parou de "usar máscaras". Ela disse ser uma "atleta forte que disputou Jogos Olímpicos" e que tem "qualidades e fraquezas" e que, "assim como" não se esconde na quadra, não o fará "nem mesmo no amor".

A líbero, vice-campeã olímpica com a seleção dos Estados Unidos em Pequim 2008, disse lamentar "se alguém pode torcer o nariz e não aceitar" sua homossexualidade, mas se definiu bem com ela mesma, concluindo que "isso é o importante".

Sykora causou apreensão no Brasil entre abril e maio de 2011, quando permaneceu 24 dias em um hospital em São Paulo. Ela foi internada com traumatismo crânio-encefálico, em consequência do acidente de ônibus com a equipe do Vôlei Futuro, o qual tombou quando se dirigia ao Ginásio José Liberatti, em Osasco, para a disputa do primeiro duelo das semifinais da Superliga. O time da americana perderia a série.

A líbero ressaltou que antes do acidente já havia tido namoradas, porém tendia a esconder isso. Falando pela primeira vez abertamente sobre o homossexualismo, ela vive com Shivonn em Urbino, cidade italiana onde joga atualmente, e não vê a hora de terminar os treinamentos e voltar a casa "para estar" com a namorada.

Skyora já havia atuado na Itália entre 2000 e 2005 (por Teodora Ravenna, Volley Modena e Pieralisi Jesi) e entre 2007 e 2008 (pelo Jogging Altamura). A atleta do Robur Tiboni Volley Urbino lembrou que está sempre fora de casa desde 1998 e perdeu contato com os pais, aos quais telefonava apenas uma vez por ano geralmente, pois não dividia detalhes de sua vida com ninguém.

Agora ela tem de forma inédita uma pessoa a seu lado "cotidianamente", o que a deixa tão feliz que inclusive está ligando para os pais "todos os dias". Após superar o acidente que quase lhe tirou a vida, a americana se mostra tranquila e afirma estar "simplesmente" vivendo sua vida, sabendo que, caso morresse "amanhã", "pelo menos" está fazendo o que lhe faz feliz.




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