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Dante mira 2016: 'Sem dor, eu ainda posso fazer a diferença'


Enquanto seu corpo resistiu, Dante foi decisivo na conquista da medalha de prata da seleção brasileira masculina de vôlei nos Jogos de Londres. O indesejável aviso de que não suportaria as dores que já o atormentavam há meses, porém, chegou durante o segundo set da final contra os gigantes russos, quando a coisa pegou de verdade. A bravura do camisa 18 ainda se estendeu até os últimos pontos da parcial seguinte, mas após o Brasil desperdiçar duas oportunidades de matar a partida, só restou ao jogador assistir à reação da Rússia do banco de reservas. Três meses após as Olimpíadas, as dores causadas pela calcificação no tendão do joelho esquerdo já não incomodam mais, e, quase 100% para voltar às quadras, Dante afirma que ainda pode fazer a diferença.

Dante recebe atendimento no vôlei contra a Rússia (Foto: Reuters)

- A lesão já está 70% calcificada. Eu brinco com os meninos que tinha muito tempo que não sabia o que era treinar sem dor. Acredito que bem fisicamente eu ainda posso fazer alguma coisa diferente. Você vai amadurecendo e aprende a encurtar o caminho.

Caminho que Dante pretende percorrer por mais um ciclo olímpico. Aos 32 anos, o atacante do Rio de Janeiro lamenta a saída de Giba, Serginho, Ricardinho e Rodrigão da seleção e reconhece que a caminhada até as Olimpíadas de 2016 será bem mais complicada sem a companhia dos ex-companheiros.

Bem fisicamente eu ainda posso fazer alguma coisa diferente. Você vai amadurecendo e aprende a encurtar o caminho"
Dante

- Tenho certeza de que será muito difícil. O Brasil sempre será candidato a vencer, ainda mais jogando em casa. Mas o sexteto titular vai permanecer e será praticamente o mesmo de Londres. Nós temos material humano para segurar a barra por mais um ciclo e estamos preparados para lidar com esse tipo de pressão.

Antes de pensar em seleção, no entanto, Dante quer levar o Rio de Janeiro a voos mais altos na segunda temporada da equipe. Mesmo ainda sem ter participado de nenhum coletivo, o atacante espera estar à disposição do técnico Marcelo Fronckowiak na estreia da Superliga diante do Juiz de Fora, dia 24 de novembro, fora de casa.

- Já estou liberado para fazer tudo, mas ainda não treinei com o grupo e não fiz nenhum coletivo. Mas isso não preocupa, o problema é recuperar a parte física, pois durante a pré-temporada eu estava em recuperação. Estou me sentindo muito bem e quero estar à disposição para a estreia, mas nada de risco. Se achar que não é o momento, vou me segurar. Não é hora de forçar a barra e nem de bancar de herói - afirmou.

Com as chegadas dos selecionáveis Bruninho, Thiago Alves e Mário Júnior, Dante inclui o Rio de Janeiro na lista de favoritos para vencer a Superliga, que conta ainda com Sesi, Cruzeiro, Campinas e Minas. Se na avaliação do jogador Vôlei Futuro e Florianópolis perderam força com a saída de alguns jogadores, o jovem time de São Bernardo merece atenção e tem tudo para ser a pedra no sapato dos candidatos ao título.




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