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Ponteira Gabi, do Unilever, quer tomar sol para "virar carioca"


Mineiro costuma gostar de pão de queijo e de praia. Principalmente se o mar for carioca. Com a ponteira mineira Gabriela Braga Guimarães, 18 anos, não é diferente. Novidade da Unilever para a temporada 2012/2013, a revelação da última Superliga vai aos poucos conhecendo a rotina do Rio, tentando entrar em harmonia com a cidade. "Por conta dos treinamentos, não consigo ir à praia com frequência, mas tenho que pegar uma cor para virar carioca, de fato", brinca a jogadora, que tem a pele muito clara. Restaurantes variados, sol e mar são, por hora, os atrativos que Gabi mais tem apreciado na cidade. Mas ela quer mesmo conhecer o Corcovado.

Em fase final de recuperação de uma tendinite no ombro direito e feliz com sua contratação pelo time carioca, a jogadora, que defendeu o Mackenzie, de Belo Horizonte (MG), na última temporada, está morando longe de sua família pela primeira vez. "Estou aprendendo a resolver meus problemas sozinha. Minha mãe ficou bem preocupada, mas o Bernardo, técnico da equipe, conversou com ela e com o meu pai. Então, eles ficaram tranquilos", revela ela, que divide um apartamento, na zona sul do Rio, com a levantadora Roberta. "Trabalhar com o Bernardo sempre foi um sonho. Ele tem se mostrado uma pessoa muito amiga, carinhosa com a equipe. Mas já deu para sentir que os treinos são intensos e o ritmo vai aumentar com a proximidade da Superliga". 

Gabi poderia ter sido jogadora de tênis, esporte que praticou ao longo de oito anos de sua vida. Mas a paixão pelo vôlei foi fulminante. Em apenas três anos e meio, após o início no colégio, aos 14 anos, a caçula da equipe Unilever é considerada uma das revelações do vôlei nacional. Esse ano foi convocada para o Grand Prix e para a seleção brasileira de novos, que conquistou o terceiro lugar na Copa Yeltsin, em julho, na Rússia, jogando contras as seleções principais da Itália, de Cuba e da casa. Recentemente, no Peru, faturou com a seleção brasileira juvenil o campeonato sul-americano da categoria. 

 

Pequena notável 

Com 1.80m, Gabi é considerada baixa para os padrões atuais do esporte. Mas compensa a altura com boa impulsão, além de passar e defender bem. Natural de Belo Horizonte, a jogadora iniciou sua meteórica carreira no Mackenzie, depois de ser indicada pela professora do colégio para um teste no clube. A primeira convocação para a seleção mineira veio em 2009, o que lhe rendeu, em seguida, a vaga na seleção brasileira infanto-juvenil para a disputa do campeonato sul-americano, em Lima, no Peru. Na competição, ficou com os títulos de melhor jogadora e atacante. "Na temporada 2009/10 disputei também minha primeira Superliga, pelo Mackenzie. Tinha 15 para 16 anos. Era reserva, mas já sabia, ali, que o vôlei seria a minha profissão", conta Gabi.

Filha de dona Elaine, com quem morava em Belo Horizonte, e de seu Daniel, ela tem outros quatro irmãos: Gustavo, 28, Guilherme, 30, e Bia, 7, por parte de pai, e Fernando, 23, por parte de mãe. "Acabei crescendo cercada por brincadeiras de meninos. E também pratiquei tênis por influência dos homens da casa", revela. Ainda bem que moça tem personalidade e trocou de esporte. Melhor para o vôlei.




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