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Postura de Jaqueline deveria ser regra, mas ainda é exceção


Há 4 anos, em Pequim 2008, Jaqueline assistia do banco de reservas, a conquista do título olímpico. O Brasil vencia os Estados Unidos por 3 a 1 e conquistava o inédito ouro.

Quem convive e conhece os bastidores do vôlei sabe que Jaqueline tinha bola para ser titular. Uma contusão 'misteriosa' no joelho meses antes, deixou Jaque fora de combate. Paula e Mari assumiram e foram as ponteiras da seleção na China. Em 2012, Jaqueline deu a volta por cima, e foi campeã como titular. Foi a jogadora mais importante do Brasil na final quando enfrentamos novamente as norte-americanas.

Aliás, Jaque mudou de postura a partir de 2009, quando começou o novo cilco olímpico. A jogadora de Osasco pode não ser unamimidade, talvez mesmo não seja, mas hoje é peça fundamental na seleção. Amadurecida, Jaqueline aprendeu a ser política, está bem orientada, evita entrar em polêmica e administra com cautela a carreira sem se expor desnecessariamente.

Na partida contra o Sesi, Jaqueline não jogou bem, rendeu abaixo da média e foi substituída pela jovem Gabi. Osasco virou o jogo e Jaque viu do banco o time fazer 3 a  2 e sair com mais 2 pontos.

Nem caras, muito menos bocas.

De fora, Jaqueline deu exemplo de profissionalismo.

Incentivou as mais novas, vibrava a cada ponto com naturalidade e comemorou a liderança no fim do jogo.

Seria uma demagogia dizer que todos os atletas agem assim. Óbvio que não. Aliás, normalmente saem chateados, cara amarrada e sem olhar para o treinador.

A postura de Jaqueline deveria ser regra, mas é ainda exceção.




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