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Spencer Lee foge à regra e é técnico na acepção da palavra


Como é bom ver algo diferente na superliga e me refiro ao treinador Spencer Lee, do Praia Clube, de Uberlândia.

Estamos cansados de ver nos pedidos de tempo e paradas técnicas as mesmas 'orientações' dos técnicos:

"Rodar de primeira", "Passe na mão", "Vamos nessa galera", Um pouco de capricho, paciência para virar".

Esses são os termos mais conhecidos, mas daqui a pouco outro gênio inventa algo diferente. Mesmice irritante e situação cômica.

Spencer Lee vem de outra escola. Ainda bem.

Nos pedidos de tempo suas jogadoras são sempre muito bem orientadas. Spencer dá alternativas, explica o jogo para a levantadora, oferece ajuda as atacantes, fala tecnicamente sobre posicionamento do bloqueio, se o ataque deve ser na paralela, diagonal, defesa, e absolutamente lúcido, enxerga o que deve ser executado daquele momento em diante.

Spencer chega com a solução. Se vai resolver ou não é outra questão, mas a ajuda vem de fora, exatamente o que a jogadora precisa.  As atletas param e escutam o treinador, bem diferente do que se vê na maioria dos times.

A CBV convidou no meio do ano o treinador de Uberlândia para atuar como técnico de referência na seleção brasileira infanto-juvenil feminina. Fez muito bem.

Spencer Lee é uma das gratas revelações do vôlei nos últimos tempos. São 16 anos de dedicação, com 19 títulos estaduais e 12 nacionais nas categorias de base.

O mais interessante é que essas conquistas vieram sem 'apadrinhamento'. Spencer apareceu por méritos próprios, fez carreira em time pequeno, transformou Uberlândia em grande e se tiver oportunidade pode se transformar num dos grandes treinadores do vôlei brasileiro.



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