Vôlei Futuro vence jogo quente e amplia crise do Sesi na Superliga

O Vôlei Futuro bateu o Sesi por 3 sets a 1, de virada, parciais de 22/25, 25/20, 25/22 e 25/23, em cerca de 2h20m de partida, disputada na noite deste sábado, em Araçatuba, e alcançou seu segundo triunfo consecutivo na Superliga Masculina. De quebra, ainda ampliou a crise do rival, que perdeu pela terceira vez seguida e soma apenas dois pontos na competição.

De quebra, o time do interior espantou uma sina contra o rival, já que havia perdido os dois jogos disputados contra o Sesi no Campeonato Paulista - que o rival conquistou, enquanto o time de Araçatuba caiu nas semifinais.

- Uma vitória sobre o Sesi sempre é importante. Tivemos muitas perdas para essa temporada e temos de entrar determinados para vencer jogos que são decisivos para nós. Às vezes, essa vitória vale muito mais para nós do que a derrota dói para eles - afirmou o levantador Ricardinho, eleito o melhor jogador da partida.

Calor e tensão

O jogo foi tão truncado quanto pode ser uma partida de vôlei. Com o forte calor no Plácido Rocha, os jogadores transpiravam muito e dificilmente se passavam mais de três pontos sem que os garotos que secam o piso tivessem que entrar. Além disso, os jogadores das duas equipes abusavam do direito de pressionar a arbitragem, que várias vezes ameaçou com punições.

O primeiro set foi muito equilibrado. O Sesi ficou o tempo todo à frente, mas não conseguia abrir muito, enquanto o Vôlei Futuro falhava na hora de buscar o empate, e assim o Sesi fechou em 25/22. No segundo, o Sesi abriu 6/2, e o técnico Cézar Douglas mexeu no time de Araçatuba, com a entrada do central Michael e do oposto Caio nos lugares de Ialisson e Najari, respectivamente. Deu certo: o time se soltou em quadra, virou o set e, empurrado pela torcida, fechou em 25/20.

Giovane Gávio, então, mexeu no Sesi, voltando para o terceiro set com o central Aracaju no lugar de Thiago Barth, mas a substituição não deu muito resultado: o time continuou sem usar as bolas de meio e foi alvo fácil para o Vôlei Futuro, que, com uma atuação segura de Caio e dos ponteiros Rapha e Bruno Temponi, liderou toda a parcial até fechar, sem sustos, em 25/22.

Ferveu

No quarto set, o Sesi conseguiu abrir um pouco no início, indo para o primeiro tempo técnico com vantagem de 8/5, liderado por uma ótima atuação do ponteiro Kléber. Mas o Vôlei Futuro se acertou e, aos poucos, encurtou a distância até passar à frente. O time da capital perdeu então o controle emocional, e seu capitão, Murilo, entregou ao rival dois pontos numa só jogada: ao reclamar de uma bola que cortou para fora, pedindo toque no bloqueio, o atacante levou o cartão amarelo.

Com isso, o Vôlei Futuro abriu uma pequena vantagem e, sem sustos e com muitos erros de saque do rival - foram 21 em toda a partida -, conseguiu controlar o set até fechar em 25/23, marcando 3 a 1 na partida e chegando a 5 pontos na Superliga.O último ponto foi num saque desperdiçado pelo ponteiro Kleber.

- Não conseguimos manter o padrão de jogo do primeiro set, perdemos a cabeça, então resta trabalhar para conseguir vencer nos próximos jogos - afirmou o central Aracaju, do Sesi.

O Sesi agora busca a reabilitação na terça-feira, quando recebe o Juiz de Fora, no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo, a partir das 21h, com transmissão do SporTV. O Vôlei Futuro joga apenas na quinta-feira, contra o Florianópolis, às 20h30, no ginásio Capoeirão, na capital catarinense.