Faz tempo que o clássico entre Rio de Janeiro e Osasco deixou de ser uma partida como outra qualquer. Rivais mais antigos do vôlei brasileiro, as equipes comandadas por Bernardinho e Luizomar de Moura conquistaram nada menos do que 12 dos18 títulos da Superliga feminina. Apesar de o confronto valer a liderança na tabela de classificação e protagonizar a principal rivalidade da competição, a canadense Sarah Pavan e a americana Logan Tom encaram o duelo da próxima sexta-feira, às 21 horas, no Maracanãzinho, com uma naturalidade incomum.
- Os dois times têm um histórico de chegar às decisões da Superliga, o que aumenta a rivalidade e a expectativa em relação à partida. Creio que será um jogo difícil para ambos. Particularmente, não conheço as jogadoras de lá e vejo o time de Osasco como um adversário a mais em nosso caminho - disse Sarah.
Embora seja a segunda principal pontuadora da competição, com 120 pontos, e a quinta melhor atacante, com 26.05% de eficiência, a oposto de 26 anos prefere não dar muita importância para as estatísticas individuais da competição.
- Entramos em quadra para vencer. Não planejo a minha pontuação, mas sim a vitória do grupo. Tudo vem acontecendo de forma natural e é bom poder estar contribuindo com o time - afirmou a jogadora, que aproveitou a folga de Natal para visitar Foz do Iguaçu, no Paraná, e conhecer as Cataratas do Iguaçu.
Embora também seja estreante no clássico, Logan Tom tem uma noção mais exata da rivalidade entre as duas equipes mais vencedoras do vôlei nacional. Vice-campeã pelo Minas na temporada 2002/2003, justamente numa final contra Osasco, a ponteira americana conhece bem a força do adversário.
- A expectativa é que seja um bom jogo e que a gente consiga colocar em prática tudo o que estamos treinando - disse a atacante de 31 anos, dona do melhor saque da competição (13,48% de sucesso) e considerada a quarta melhor jogadora na defesa (47,87% de eficiência).
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