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Fabi e Fernandinha são grandes peças no duelo entre Unilevevr e Amil

Fabi tem "apenas" 1,68m. Fernandinha, "somente" 1,73m. Mas as baixinhas de Rio de Janeiro e Campinas fazem uma grande diferença em suas equipes. Campeãs olímpicas em Londres, as duas têm papel fundamental no bom desempenho dos times que se enfrentam neste sábado, às 10h (de Brasília), no Maracanãzinho, pela segunda rodada do returno da Superliga feminina. A Rede Globo transmite a partida ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos, a partir das 10h.

- Elas que são altas demais. Eu sou normal. Sou até mais alta que muita pessoa. Mas no mundo de vôlei sou baixinha – brinca a levantadora Fernandinha.

Quando Fabi começou a jogar, a posição de líbero ainda não existia, mas mesmo assim ela insistia no esporte. A carreira teria sido difícil. Basta ver a diferença de altura para suas companheiras. A distância para Sarah Pavan, a mais alta da equipe com 1,96m, é de quase 30 cm.

- Minha altura não ajuda muito, mas acho que sou boa na agilidade. Até o juvenil, eu achava que podia jogar vôlei normalmente. Mas, em 1998, um bendito inventou o líbero e me deu a oportunidade de realizar esse sonho. Ele protelou minha carreira no vôlei – destacou Fabi.

Fabi e Natália vôlei Rio de Janeiro vôlei (Foto: Leo Velasco)

Para Fernandinha, a falta de altura precisa ser compensada com muito esforço. Por isso, inspirada pela ex-jogadora Leila, passou a treinar em dobro.

- A gente tem sempre que saltar mais, se esforçar mais, porque senão a gente não chega lá em cima. A galera está muito alta. Mas a gente é mais veloz, consegue pegar as bolas no chão, chegar mais rápido. As baixinhas têm que ser mais habilidosas, porque senão não tem lugar. Eu lembro que vi uma entrevista da Leila falando que ela era baixa para ser atacante e fazia tudo em dobro. Depois que vi essa matéria, comecei a treinar algumas coisas em dobro.

Se o treino é em dobro, a recompensa às vezes tem sensação tripla. Mesmo sendo bem mais baixa que a maioria das adversárias, Fernandinha costuma surpreender no bloqueio. Contra o Osasco, na última rodada, foram dois pontos no fundamento. Mas, para a levantadora, cada lance deveria ter valido mais.

- Para uma baixinha, bloquear devia valer três pontos, porque a dificuldade é muito grande. Mas a sensação é muito boa, muito gostosa.

Apesar de serem as baixinhas do vôlei, as duas garantem que não têm qualquer trauma com relação à altura. Fabi se diverte ao lembrar que, nas viagens da delegação, costumavam achar que ela era massagista ou psicóloga do time.  Fernandinha até abandonou artifícios como salto alto para crescer.

- Quando a gente saía antigamente, eu me preocupava com a diferença, colocava salto alto. Mas agora já me acostumei, nem ligo mais. Vou de tênis mesmo – disse a levantadora.




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