Logan Tom tem 31 anos, duas medalhas olímpicas e quatro títulos de Grand Prix no currículo. Gabi tem apenas 18 anos e ainda sonha disputar os primeiros Jogos Olímpicos. Mas, no maior clássico do vôlei brasileiro, foi a segunda quem fez a diferença. A jovem entrou em quadra no segundo set, no lugar da americana, quando o Osasco parecia se encaminhar para uma vitória fácil. E a mineira não saiu mais. Marcou 13 pontos no jogo e ajudou a mudar a cara do Rio de Janeiro, que virou o placar e venceu a partida por 3 sets a 2 na noite deste sábado.
- Acho que toda atleta espera por uma chance de ouro, e o que eu tive foi uma chance de ouro. Entrar no lugar de uma jogadora tão completa, com duas medalhas olímpicas, como a Logan e ir bem. Estou muito feliz. Estou muito feliz pela oportunidade e quero a cada jogo aproveitar mais as chances, mas o que aconteceu foi que o time saiu de duas situações ruins, e não eu que mudei o jogo - disse Gabi.
Curiosamente, a jogadora substituída na noite desta sexta-feira é justamente uma das maiores referências para a jovem mineira no time carioca. Para ela, Bernardinho e a americana Logan Tom têm sido seus principais professores.
- O Bernardinho e a Logan Tom, principalmente, têm me ajudado muito, me dado dicas para a defesa, para o passe. O Bernardo sempre diz que preciso estar pronta para entrar e, até por ser mais nova, levar alegria para a equipe quando entro em quadra. E foi exatamente isso que fiz hoje.
O Rio de Janeiro volta a jogar na próxima terça-feira, às 19h30m (de Brasília), fora de casa, contra o São Caetano, na primeira rodada do returno.
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