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Jogadoras do Rio se dividem entre treinos e aulas


Na Superliga, são sete vitórias e apenas uma derrota: campanha igual à do líder Osasco. Apesar do sucesso nas quadras, quatro jogadoras do Rio de Janeiro ainda se dividem com os estudos. E, mesmo que a dedicação aos livros signifiquem menos tempo para o vôlei, o técnico Bernardinho incentiva as atletas a seguirem nas salas de aula.

- Conciliar isso é muito importante. Você desenvolve não apenas um bom atleta, mas uma pessoa com uma compreensão maior, uma concentração maior. Tudo isso pode ser desenvolvido com os estudos - afirmou o treinador.

A líbero Juju, aos 21 anos, divide a carreira nas quadras com a faculdade de Arquitetura e ainda faz um estágio na área. Assim, conta com a compreensão de Bernardinho quando precisa perder um pouco de um treino.

- Como o treino foi mais cedo, tive que chegar um pouco atrasada. Mas a gente combina com o Bernardinho, ele cede um pouco.

Aos 24 anos, a ponteira Amanda concluiu seu curso de Administração. Apesar de reconhecer que a rotina é muito desgaste, pretende não parar de estudar.

- Realmente é superdifícil, quem estuda sabe que é complicado conciliar. Você chega na aula cansada e precisa prestar atenção. Aquele tempinho que você tem na aula é precioso, porque você não tem muito tempo para estudar depois. Eu quero fazer um MBA, alguma coisa, para não parar. Ainda não sei qual eu vou fazer, mas vai ser relacionado ao esporte, com certeza.

Dentro da equipe, a canadense Sarah Pavan já é graduada em Bioquímica. Contratada este ano, a oposta não deixou a carreira no vôlei atrapalhar os estudos e cursa uma pós-graduação à distância. Para a jogadora, todos os atletas deveriam planejar o que farão depois da aposentadoria das quadras.

- Eu realmente acho que todos os atletas devem pensar no que farão depois de encerrar a carreira. Não sei se isso é realista aqui no Brasil, porque a cultura é muito diferente. Mas espero que todos pensem nisso.

O técnico Bernardinho concorda e, para os jogadores que afirmam que não têm tempo, dá uma dica.

- Os jovens dizem que é difícil conciliar. Mas eles passam duas, três, quatro horas por dia nas redes sociais. Se eles dedicassem esse tempo ao estudo, a uma capacitação, poderiam se formar. Talvez não se formassem em quatro anos, mas isso não é importante. O importante é ter isso e entender que existe algo a mais que o esporte.



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