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Juciely mira as Olimpíadas Rio 2016

Juciely Rio de Janeiro (Foto: Daniel Ramalho / Adorofoto)

O corte pouco antes dos Jogos de Londres doeu e ela não nega. O sonho olímpico teria de esperar mais um pouco. Do sofá de casa, Juciely "jogou" com as companheiras de seleção, sofreu com elas e não teve dúvidas de que o bicampeonato viria depois da vitória sobre a Rússia. Se arrepia até hoje quando fala daquele jogo. Sente orgulho do grupo e trabalha para merecer um lugar nele nas Olimpíadas do Rio. No sábado, diante do olhar do técnico José Roberto Guimarães, a central mostrou que está com fôlego renovado. Ela foi uma das peças fundamentais na vitória de virada do Rio de Janeiro sobre o Campinas, por 3 sets a 1.

Do treinador recebeu elogios por seu desempenho. Zé Roberto precisou de uma frase para resumi-lo: "Juciely vem jogando muito bem". Ela, que liderou a reação no segundo set, preferiu destacar a força mostrada pelo time para superar o momento difícil na partida.

 - Isso de chamar a responsabilidade é uma coisa que a gente não planeja. Foi uma coisa natural. A equipe precisava sair daquela situação difícil, quando estava sofrendo pressão. E acho que ficou mais que provada a superação e a volta por cima. Isso retrata um time guerreiro. Sabíamos que o jogo ia ser duro. No primeiro turno elas tinham perdido em casa. E essa partida reuniria dois grandes técnicos, dois grandes táticos. O que vimos foi um jogo muito igual, com exceção do terceiro set - disse.

Se enfrentar o time do técnico da seleção funciona como uma motivação extra para Juciely, ela garante que não. Diz que tem buscado em cada partida se superar. Lembra que o equilíbrio da Superliga tem aparecido como o maior fator motivacional para ela.

O início de um novo ciclo olímpico também. Só de pensar que os Jogos serão no Rio e que o Brasil tem chances de fazer história com a conquista do tricampeonato, os olhos já brilham.

- Se a oportunidade aparecer e eu conseguir estar lá, será muito bem-vinda. Esse tri é um sonho grande! Foi muito triste ficar fora de Londres. Disputar as Olimpíadas é o sonho de todo atleta. A escolha foi feita e foi a melhor. Foram para lá as 12 que deviam ser e mereceram. A Adenízia estava melhor naquele momento e a seleção estava bem servida na posição. Eu realmente fiquei feliz, me emocionei e me senti um pouco com elas lá.




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