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Sollys se impõe nos momentos decisivos e vence o Amil


A Arena Concórdia lotada, com 3,2 mil torcedores, não intimidou Osasco na noite desta terça-feira. Com jogadoras acostumadas com pressão, a equipe de Luizomar de Moura mostrou mais consistência que Campinas, principalmente nos momentos decisivos, para vencer por 3 a 0 (25/20, 28/26 e 25/23), em 1h39 de jogo, pela abertura do returno da Superliga feminina. O poder de reação para virar em todas as parciais também foi fundamental para o placar. Fernanda Garay foi a maior pontuadora da partida, com 17 acertos, e eleita e melhor jogadora em quadra, levando o troféu Viva Vôlei.

- Esse jogo marca uma nova fase do Osasco. Estou muito feliz com a minha atuação e também da minha equipe. Uma vitória por 3 a 0 sobre Campinas mostra que o time está no caminho certo. A gente não pode desistir nunca. A tranquilidade é importante para reverter situações adversas. E foi o que fizemos nesta noite – comemorou Garay.

Do outro lado, o técnico José Roberto Guimarães ficou insatisfeito com o desempenho do Campinas. Para ele, faltou iniciativa e atenção às jogadoras.

- É aquela coisa. Se durante os pontos decisivos nós não tivermos o raciocínio rápido, fica complicado. Tem bolas que não podem cair. Acho que o nosso time não teve agressividade para jogar no ataque e também no bloqueio, coisa que sobrou para o Osasco – analisou.

O resultado, além de representar um troco pelo revés na estreia da competição, reabilita Osasco da derrota para o Rio de Janeiro e assegura a terceira colocação, agora com 24 pontos. Campinas segue em quarto, com 20, mas viu os líderes Rio de Janeiro e Praia Clube se distanciarem, com 25 pontos, e o Sesi se aproximar, com 19.

O próximo desafio do Osasco está marcado para sexta-feira, contra o lanterna São Bernardo, fora de casa. Campinas, por sua vez, tem outro compromisso complicado. Sábado, enfrenta o Rio de Janeiro, fora de casa. O jogo será às 10h, com transmissão da TV Globo.

Vôlei, Jaqueline, Campinas e osasco (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

Hora 'H' é com o Osaco
Campinas incorporou a atmosfera criada pela torcida mais rapidamente. Ligado, iniciou consistente na defesa e eficiente no ataque. Com a levantadora Fernandinha atacando, chegou a fazer 6/3. A festa do Campinas, no entanto, durou pouco. Após a primeira parada técnica obrigatória, Osasco entrou no jogo, venceu um rali e contou com uma recepção errada de Ramirez para encostar: 9/7.

As visitantes permaneceram próximas no placar, até empatar em 12/12 com um bloqueio de Vasileva. A virada veio logo na sequência, com novo erro de recepção. Neutralizar Vasileva foi uma das chaves para a reação do Osasco. Ramirez ainda tentou colocar Campinas na disputa, com dois pontos seguidos, mas Jaqueline, em um saque colocado, deixou Osasco na boa. Depois, voltou a dificultar a recepção das campineiras. Pelo meio, Thaisa fechou em 25/20.

vôlei, Campinas e Osasco (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

O início do segundo set teve um roteiro diferente. Quem largou na frente foi o Osasco. Campinas correu atrás e abriu vantagem na reta final. Fernandinha abusou de deixar Andressa e Waleswka à feição para virar pelo meio. A levantadora também apareceu bem no bloqueio para deixar Campinas com 18/15. Com o set na mão, as donas da casa tiveram duas chances de fechar, mas pecaram em ambas. O Osasco se aproveitou e, entre uma disputa acirrada e outra, fez 2 a 0 com um bloqueio de Sheilla em Pri Daroit: 28/26.

A derrota na segunda parcial não desanimou Campinas. Liderada por Vasileva, o time do técnico Zé Roberto foi para o primeiro tempo técnico com 8/4. Mas Osasco fez cinco pontos seguidos na volta da parada e passou à frente em um ataque errado de Walewska. Vasileva também mandou para fora e permitiu que Osasco abrisse vantagem. Enquanto Campinas se perdeu em quadra, Osasco se manteve focado e apostou na noite inspirada de Garay para deslanchar. Campinas ainda adiou a vitória do Osasco, empatou em 23/23, porém, não teve fôlego para dar sequência à reação. Em um bloqueio simples de Garay em Walewska, as visitantes fecharam em 25/20, para a festa da minoria na Arena Concórdia. Minoria barulhenta. Dentro e fora de quadra.



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