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Sollys/Osasco vence Rio do Sul com show de Jaqueline


Jaqueline comemora vitória do Osasco sobre o Rio do Sul (Foto: Luiz Pires/Vipcomm)

A cada ponto, seu ou das companheiras, Jaqueline costuma dar um daqueles pulos de criança, encurtando o corpo no ar e abrindo seu largo sorriso. Foram vários assim na noite desta terça-feira. Cheia de charme em quadra, com o aro no cabelo, os brincos brilhantes e o tênis laranja, a ponteira guiou o Osasco a mais uma vitória na Superliga feminina. Com o nome gritado pela torcida, a jogadora brilhou em passes precisos e ataques potentes e foi o destaque do triunfo contra o Rio do Sul por 3 sets a 1, parciais 25/13, 26/28, 25/10 e 25/16.

- Isso (cuidado com a beleza mesmo quando entra em quadra) já vem de novinha na minha vida. Adoro me arrumar mesmo, faz parte da minha rotina. Se eu não fizer isso, não é a Jaqueline. Se me ver aqui sem arquinho, cabelo todo assanhado, toda horrorosa, sem maquiagem, não é a Jaque. E tem me dado sorte! – brincou a jogadora.

Eleita melhor em quadra, com 18 pontos, Jaqueline também festejou o bom desempenho da equipe depois da derrota para o Pinheiros na última rodada. Com seis pontos no bloqueio, a ponteira ressaltou a importância das jogadoras mais experientes chamarem a responsabilidade nos momentos complicados das partidas.

- Eu acho que as mais velhas têm essa responsabilidade. Quando as meninas se machucaram, eu sabia da minha responsabilidade, de assumir o jogo. Consegui ajudar as meninas mais novas. Eu quero ajudar da melhor forma possível, seja no passe, no ataque ou no bloqueio. Hoje, acho que apareci muito bem no bloqueio, que foi um dos principais fundamentos para a vitória da equipe.

Com a vitória, Osasco chega aos 33 pontos, se recupera da derrota na rodada passada e se mantém na cola do líder Rio de Janeiro, que tem 33. O Rio do Sul, por sua vez, estaciona nos 12 pontos, em oitavo lugar.

Na próxima sexta-feira, o Osasco volta à quadra para enfrentar o Praia Clube, em Uberlândia, às 21h. No mesmo dia, o Rio do Sul tenta a recuperação contra o Rio de Janeiro, em casa, às 18h30m.

Sheilla Osasco vôlei (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Também houve espaço para homenagens. Antes da partida, jogadoras e público prestaram um minuto de silêncio para as vítimas da tragédia de Santa Maria, onde um incêndio em uma boate na madrugada do último domingo deixou 234 mortos. Nascidas no Rio Grande do Sul, a ponteira Fernanda Garay e a levantadora reserva Karine atuaram com uma fita preta no braço. 

Claudia, do Rio Sul, deu início ao jogo com um ace que, por segundos, levou tensão à animada torcida da casa. Mas o Osasco não queria repetir o roteiro da última sexta-feira, quando foi surpreendido em casa pelo Pinheiros. E Jaqueline era a mais disposta a evitar que a história se repetisse. Com uma atuação exemplar e sua vibração natural, a ponteira guiou o time à vitória no primeiro set. Ao lado de Thaísa, dominou as rivais e, em 22 minutos, a equipe paulista fechou em 25/13.

Fernanda Garay, com suas tradicionais pancadas, fez o Osasco disparar logo no início. Mas o Rio do Sul cresceu na partida. Melhor arrumado em quadra, o time catarinense já não vendia os pontos com tanta facilidade. Se Sheilla sofria um pouco para encaixar seus ataques, Jaqueline e Thaísa tentavam comandar a equipe em uma parcial mais equilibrada.

Fernanda Garay vôlei Osasco (Foto: Fabio Rubinato / AGF)

O Osasco chegou a fazer 24/21, mas parou em quadra. Os ataques já não caíam mais, e, do outro lado, o Rio do Sul chegou. A pequena Elis, menor ponteira da Superliga, com 1,68m, fez a equipe catarinense levar a parcial por 28/26.

No terceiro set, o Osasco retomou o controle do jogo.  Abriu 5/0 e não parou mais. O Rio do Sul tentou uma nova reação, mas a vantagem já era muito grande. O time da casa controlou a vantagem e fechou a parcial em uma pancada de Adenízia pelo meio: 25/10.

O Rio do Sul voltou a incomodar no quarto set. Novamente incendiado por Elis, as catarinenses abriram 8/4. O Osasco foi buscar e chegou à virada em um ataque de Jaqueline (9/8). A partir daí, as paulistas não deram mais chances às rivais e fecharam o jogo em 25/16 em uma pancada de Jaqueline



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