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Unilever vence o Sollys e leva o título do 1º turno


Sob os olhares da campeã olímpica em Pequim 2008 Maurren Maggi, um duelo à parte de outras duas medalhistas de ouro levantou os 4.200 torcedores que encheram o ginásio do Maracanãzinho, nesta noite de sexta-feira. No reencontro de Natália e Sheilla contra suas ex-equipes, a atacante do Rio de Janeiro levou a melhor sobre a oposto do Osasco. De virada, o time de Bernardinho superou as atuais campeãs e venceram por 3 sets a 2, parciais de 18/25, 25/21, 25/23 e 14/25 e 15/8, pela última rodada do primeiro turno da Superliga Feminina. De quebra, o time de Natália chegou aos 22 pontos e roubou a liderança da equipe de Sheilla, que tem 21, e fez as rivais caírem para o terceiro lugar, já que o Praia Clube venceu o Rio do Sul por 3 a 1 e está na vice-liderança.

Provocada pela torcida do Osasco, que estendeu uma faixa ironizando a oposto do Rio de Janeiro, que durante a semana disse não conhecer bem o adversário, Sarah Pavan começou o jogo com sua canhota calibrada. Foi dela o primeiro ponto do confronto. Jaqueline deu o troco e fez dois para colocar as visitantes em vantagem. Mas a oposto canadense estava inspirada e foi a melhor opção da levantadora Fofão até os 8/7 da primeira parada técnica.

Rio de Janeiro e Osasco (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

O jogo era lá e cá, e as duas equipes se alternavam no marcador. Se Sarah praticamente não errava de um lado, as campeãs olímpicas Sheilla e Fernanda Garay entraram no jogo e ajudaram as visitantes a abrirem 16/14 no segundo tempo técnico. A pequena folga do rival no placar perturbou o time de Bernardinho, que passou a errar demais na recepção. Melhor para as atuais campeãs que abriram cinco pontos, não deixaram mais o Rio de Janeiro encostar e fizeram 25/18.

O segundo set até começou equilibrado, mas o time carioca continuava passando muito mal. Do outro lado, com a bola na mão, Fabíola distribuía como queria o ataque paulista, e rapidamente o time de Osasco abriu quatro pontos (11/7). Com Logan Tom em noite apagada, Bernardinho colocou em quadra a jovem Gabi. Cheia de personalidade, a atacante de 18 anos virou a primeira bola, ganhou moral e incendiou o jogo.

Fofão, vôlei, Rio de Janeiro e Osasco (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

A vantagem do Osasco virou pó, e as donas da casa fizeram 12/11, obrigando Luizomar a parar o jogo. O pedido de tempo adiantou, e a equipe paulista voltou a ficar na frente (14/12). Mas o Rio continuava melhor. Com o passe na mão de Fofão, o ataque carioca voltou a funcionar e a vantagem mudou de lado novamente. Desta vez, definitivamente. Após 28 minutos, as donos casa deram o troco e fizeram 25/21.

Como nos dois sets anteriores, o Osasco começou melhor e abriu 4 a 1 na terceira parcial.  A vantagem paulista, no entanto, sumiu num piscar de olhos. O Rio se aproveitou de um descontrole no passe do Osasco e virou para 7/6. Daí em diante, a parcial foi disputada lá e cá até o décimo ponto. Mas com novo apagão do time paulista, o Rio abriu 14/10 e, posteriormente, 17/13. Na mesma hora, Luizomar parou o jogo e trocou a levantadora Fabíola e a oposto Sheilla por Karine e Ivna, respectivamente. As mudanças surtiram efeito e o atual campeão tirou a diferença e passou à frente: 21/20. Mas o jogo era eletrizante e mal dava tempo de respirar. E foi num piscar de olhos que a equipe carioca retomou a vantagem e venceu por 25/23.

A vitória de virada no terceiro set parece ter relaxado demais o time do Rio. A equipe carioca começou a quarta parcial de forma sonolenta, e viu o Osasco tomar conta do jogo. As atuais campeãs abriram rapidamente uma diferença grande de nove pontos e só precisaram administrar a vantagem para vencer por 25/14 e levar o jogo para o tie-break.

Bernardinho chamou a atenção das suas jogadoras, que entenderam o recado. Depois do massacre no quarto set, o Rio voltou para o tie-break com "sangue nos olhos". A líbero Fabi fez duas defesas incríveis em um rally que terminou com a virada de Gabi e 3/1. Sarah Pavan bloqueou Fê Garay e aumentou a diferença. Luizomar pediu tempo, mas Pavan e Natália continuavam virando todas as bolas. Mas quem apareceu novamente para fazer 11/5 foi Fabi. Sem poder atacar, ela marcou a passar a bola de manchete. E foi em um ataque de Gabi que o Rio de Janeiro decretou a vitória diante de sua torcida (15/8) e o título do primeiro turno.




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