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Apoio da torcida ajuda Cruzeiro a espantar zebra de Juiz de Fora

Na luta para chegar à liderança da Superliga masculina de vôlei, o Cruzeiro passou por mais um adversário, nesta quinta-feira, no ginásio do Riacho, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Desta vez, o adversário foi o Juiz de Fora, que luta para se manter na Primeira Divisão da competição nacional. O placar de 3 sets a 1 (25/19, 25/23, 18/25 e 25/19), favorável ao time da capital, deixou a equipe celeste bem perto do Rio de Janeiro, principal adversário no torneio e próximo rival. Mineiros e cariocas se enfrentarão neste sábado, às 21h30m (de Brasília), novamente em Contagem.

Com boa atuação de Filipe, a equipe da capital levou sustos, mas conseguiu superar o rival do interior. No primeiro set, o time celeste foi muito superior, mas em determinados momentos, a equipe da Zona da Mata equilibrou as ações, o que não foi suficiente para vencer a partida.

O Juiz de Fora, na próxima rodada, enfrentará o Minas, também no sábado, mas às 11h, na Arena JK, em Belo Horizonte.

jogo de vôlei entre Cruzeiro x UFJF (Foto: Leonardo Simonini)

Equilíbrio, só no começo

Apesar de não lotar o Riacho, a torcida do Cruzeiro compareceu em bom número e começou a apoiar o time desde o início. Mas apesar da distância entre os times na tabela de classificação, o jogo começou equilibrado. O levantador da equipe de Juiz de Fora, Gelinski, usou muito o ataque de Weber. Só que Leal e Filipe também iam bem e mantinham a vantagem do Cruzeiro em pelo menos dois pontos.

Mas, a partir da metade final do set, a maior força do time da capital passou a ser perceptível, quando, em um ataque de Filipe, o placar apontou 19/15. O técnico do Juiz de Fora, Maurício Bara, parou o jogo e tentou incentivar os jogadores, mas não adiantou. O Cruzeiro continuou em ritmo forte e fechou com um ponto de Filipe, outro de Sanchez, em um erro de contra-ataque de Japa: 25/19, em pouco mais de 26 minutos.

Muitos erros e decisão sono fim

O segundo set começou com uma sucessão de erros de parte a parte. Primeiro, Wiliam errou o saque, gentileza retribuída por Victor Hugo. Aí foi a vez de Filipe errar um ataque da linha dos três, por invasão. Em seguida, Japa também deixou seu serviço na rede. As falhas só pararam em saque de Filipe, que beliscou a rede e matou a defensiva do time da Zona da Mata. Os erros continuaram, mas em uma bola de segunda de William, o Cruzeiro terminou na frente com 8/7.

A parada foi boa para o Juiz de Fora, já que, em um bloqueio de Lucão, os visitantes passaram a frente. Filipe colocou mais uma no chão, mas Gelinski aproveitou o bom momento de seu meio de rede para conseguir mais um levantamento na medida. Weber, até então o melhor da equipe, conseguiu furar o bloqueio duplo para deixar o time em vantagem de 12/10, o suficiente para obrigar Marcelo Mendez a brecar a partida.

Mas o camisa 16 também errou. Após potente saque de Rafael, o levantamento acabou telegrafado, e o duplo, formado por Leal e Rogério, o encontrou na entrada de rede. Com o toco, a vantagem ficou em um ponto, 20/19. Com isso, Bara foi quem parou o jogo. No embalo da torcida e em uma bomba de Leal no saque, o empate veio em 22/22.

Abalado, o time de Juiz de Fora não conseguiu segurar o atual campeão. Rogério, que tinha errado os dois saques anteriores, conseguiu um ace. Aí, Gelinski tentou o que deu certo durante quase todo o set, mas Filipe fechou a porta para Weber: 25/23, em 28 minutos.

Reação forte

Se muitos poderiam imaginar que o Juiz de Fora jogaria a toalha após a virada no set anterior, se enganaram. Os comandados de Maurício Bara voltaram com ainda mais força e comandaram o placar desde o início. Gelinski passou a variar as jogadas, sobretudo com o meio de rede Lucão. Irreconhecível, principalmente pela irregularidade de Wallace, o Cruzeiro não conseguia se encontrar.

O Juiz de Fora chegou a abrir 21/15, com Mendez parando o jogo e mexendo na equipe, tirando inclusive o levantador William para a entrada de Daniel. Num erro de saque de Filipe, o placar apontou 23/18 para o visitante. Com o rival desconcentrado, Lucão ainda marcou no saque após indecisão de Leal e Serginho. E ele contou com a sorte para fechar em 25/18, após seu serviço resvalar.

Força de campeão

O quarto set começou com o Juiz de Fora acreditando na possibilidade de empatar. Mas foi apenas ilusão que durou até a primeira parcial. No embalo da torcida, que cantou e incentivou muito, o time de Marcelo Mendez mostrou a força de defensor do título e atual vice-líder para espantar a zebra. As jogadas com Weber já estavam manjadas e o bloqueio passou a funcionar. No ataque, Filipe mostrava a regularidade e variação de jogadas típicas de seu jogo.

Já entregue, Bara mexeu na equipe para dar ritmo a seus atletas. Sem ter nada com isso, o Cruzeiro continuou forte e encerrou o jogo com um ataque de Maurício em 25/19, em quase 26 minutos.




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