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RJX vira sobre o Medley/Campinas e retoma liderança


Um apagão no Maracanãzinho poderia ter adiado a partida da noite deste sábado. Mas, quando as luzes do ginásio se reacenderam, os torcedores presentes assistiram a um confronto digno de dois dos principais times da Superliga masculina. Como vagalumes, Bruninho, Lucão, Rivaldo e Jurquin alternaram momentos de brilho com outros de discrição na partida. No quinto set, o elenco do Rio de Janeiro se destacou mais, se vingou da derrota sofrida no primeiro turno e pôs fim aos 100% de aproveitamento do Campinas em tie-breaks. Em parciais de 22/25, 25/19, 25/21, 19/25 e 15/10, a equipe comandada por Marcelo Fronckowiak manteve a invencibilidade no returno e recuperou o primeiro lugar na classificação.

- Todos os jogos agora vão ter esse equilíbrio. Na reta final, todos os times vão tentar ganhar de qualquer jeito. Acho importante o time ter mostrado força para reagir e buscar a vitória - disse Théo, que começou a partida no banco e foi eleito pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) o melhor em quadra.

O Campinas, sexto colocado da Superliga, volta à quadra às 20h da próxima quarta-feira. No ginásio Plácio Rocha, em Araçatuba, o time de Marcos Pacheco encara o Vôlei Futuro. Na quinta-feira, o Rio de Janeiro recebe o Juiz de Fora em jogo com transmissão ao vivo do SporTV a partir das 18h30m (horário de Brasília).

Campinas ignora apagão e larga na frente
Bastante agressivo no saque, o Campinas largou na frente. O placar marcava 5 a 3 para os visitantes quando o Maracanãzinho ficou às escuras. O rompimento de um cabo do gerador fez a partida ser interrompida por 24 minutos. Com o restabelecimento da energia elétrica, o time paulista seguiu mais objetivo e abriu 12 a 8, levando o técnico Marcelo Fronckowiak a pedir tempo. Com Bruninho espetacular na armação das jogadas e Lucão dando segurança junto à rede, o Rio de Janeiro encurtou a distância para apenas um ponto. Foi a vez de Marcos Pacheco paralisar a partida. O refresco surtiu efeito, e o time campineiro forçou os erros dos rivais até fechar a primeira parcial em 25/22.

O Campinas também largou na frente no segundo set, e a torcida assistiu a um show de defesas dos líberos. Mario Junior pegava tudo de um lado, e Alan, do outro, iniciava contra-ataques com enorme plasticidade. Lucão, em ace, selou a virada do Rio de Janeiro e deu vantagem ao time. Bruninho pontuou de segunda e, duas vezes, no bloqueio, comandando a arrancada. Da Silva, apagado em meio à reação, deu lugar a Théo. E, em um ataque para fora de Rivaldo, os donos da casa empataram a partida: 25/19.

Embalado, o Rio de Janeiro abriu o terceiro set usando a força de seus centrais. Bruninho, ajeitando com apenas uma das mãos, ampliou seu repertório de jogadas. Quando a jogada pelo meio de rede marcada, o levantador abriu o jogo para os ponteiros. O Campinas errou três saques em seqüência, mas o time carioca, em erros bobos, desperdiçou a chance de deslanchar no placar mais cedo. Quando Théo passou a dividir a responsabilidade com Lucão, o time cresceu. Thiago Alves marcou no bloqueio simples, a vantagem chegou a três pontos, e Pacheco pediu tempo. O treinador mexeu na equipe, deu instruções, mas não evitou a virada, consolidada no bloqueio de Théo: 25/21.

No quarto set, Marcos Pacheco decidiu arriscar e colocou o cubano Jurquin no lugar de Renato Russomano. A alteração surtiu efeito e, mais agressivo, o Campinas abriu quatro pontos em ataque de Gustavão pelo meio. À beira da quadra, os técnicos bateram boca e acirraram os ânimos. Para minar os ataques de Jurquin, destaque da parcial, o Rio passou a forçar o saque no ponteiro. A tática surtiu efeito parcial, e dois levantamentos baixos levaram a erros de ataque de Diogo. Fronckowiak colocou Da Silva e Guilherme no jogo, mas não conseguiu deter o cubano por muito tempo. Em diagonal para fora de Théo, o Campinas levou o jogo para o tie-break: 25/19.

O Rio de Janeiro abriu 2 a 0 no set decisivo, e Pacheco parou  a partida. A equipe de carioca chegou a marcar 5 a 2, mas deixou o rival encostar. Em ataque para fora de Théo, os visitantes empataram em 7 a 7, e Franckowiak pediu tempo. De volta à quadra, Thiago Alves chamou a responsabilidade. Fosse com força ou com habilidade, o ponteiro da seleção virou bolas decisivas e deixou seu grupo em vantagem. Em ataque para fora de Diogo, o Rio voltou à liderança: 15/10.



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