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Sada/Cruzeiro bate o Vivo/Minas em jogo eletrizante no Tie Break


Tinha tudo para ser um jogo acirrado. De um lado o Cruzeiro, segundo colocado e atual campeão. Do outro, o Minas, quarto colocado e embalado por nove vitórias consecutivas. E não ficou apenas na possibilidade. Foi um jogaço. Em uma partida típica do que já se tornou este clássico mineiro, o Cruzeiro fez valer a força da sua torcida, que lotou o ginásio, contou com noite iluminada do cubano Leal, e venceu o Minas por 3 a 2 (25/23; 20/25; 25/21; 22/25; 15/8), nesta quinta-feira, no Ginásio do Riacho, em Contagem.

vôlei Cruzeiro x Minas (Foto: Tarcísio Badaró)

Apesar da vitória, o Cruzeiro segue na segunda colocação da Superliga, pois o Rio de Janeiro também venceu. O time azul chegou aos 41 pontos, dois atrás do primeiro, que tem 43. Já o Minas está em quarto lugar, com 34, com um ponto ganho.

Experiente nos duelos contra o Minas, o ponteiro Felipe acredita que a vitória desta quinta-feira será importante para o Cruzeiro crescer dentro da competição.

- Esse clássico vai sempre ficar para a história. Independentemente do jogo que seja. Pode ser um amistoso. O 3 a 2 mostrou essa rivalidade. A equipe do Minas cresceu bastante, nós estamos numa crescente. Acho que foi uma retomada pra gente. Estávamos precisando dessa energia. Agora a equipe tem só a crescer.

Depois do cubano Leal, o jogador mais lembrado pela torcida nesta noite foi o meio-de-rede Henrique, do Minas. Os cruzeirenses pegaram no pé dele. Habituado a jogos decisivos, Henrique tratou com naturalidade a pressão, e elogiou a atuação da equipe.

- Foi um jogo bem equilibrado, de alto nível. Queríamos sair com a vitória. Mas eles botaram pressão, jogaram muito bem. É difícil mesmo. Era esperado.

Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Juiz de Fora. O jogo será na próxima quinta-feira, às 20h (de Brasília), no Ginásio do Riacho, em Contagem. No mesmo dia, só que mais tarde (às 21h), o Minas receberá o Rio de Janeiro, na Arena JK, em Belo Horizonte.

O jogo. Ou melhor, o jogaço

Empurrado pela torcida, o Cruzeiro entrou mais ligado em quadra. Os donos da casa sacavam melhor, mas o jogo era equilibrado. Se do lado do Cruzeiro o cubano Leal estava bem, no lado do Minas o tcheco Filip virava todas as bolas. O time cruzeirense fez a diferença na defesa. Com pelo menos três bolas inacreditáveis do líbero Serginho, o Cruzeiro abriu seis pontos no meio do set. Parecia que ia vencer fácil. Mas o Minas foi buscar. Acertou a defesa e passou a sacar melhor. Igualou o placar no final. O técnico Marcelo Mendez teve que acionar o banco para dar novo gás. Com um bloqueio, o Cruzeiro fechou o set em 25 a 23.

O segundo set foi novamente equilibrado. O Cruzeiro começou um pouco melhor, mas o Minas logo voltou para o jogo na passagem do meio-de-rede Henrique pelo saque e igualou. Henrique, inclusive, era o principal alvo dos torcedores cruzeirenses. A tônica da partida era a o saque. O Minas teve novo bom momento com Filip. E abriu. O Cruzeiro se perdeu em quadra, e não encaixou mais o bloqueio. O levantador Marcelinho encontrou um caminho nas jogadas de primeiro tempo, e o Minas deslanchou: 25 a 20. Tudo igual no jogo.

 O Cruzeiro voltou melhor no terceiro set. Principalmente porque o oposto Wallace, até então sumido na partida, apareceu. Ficou para o terceiro set a jogada mais espetacular. Após pancada que explodiu no líbero Serginho, o levantador William foi salvar a bola com o pé (veja no vídeo ao lado), já no banco de reservas. O chute foi um verdadeiro levantamento. Leal colocou a bola no chão, para delírio no ginásio Riachão. Contando com algumas falhas do Minas na recepção, o Cruzeiro fez 25 a 21.

O quarto set poderia decidir o jogo. Por isso, o Minas desceu o braço. O saque entrou, as jogadas pelo meio deram certo, Quiroga e Filip levaram a melhor sobre o bloqueio. Errando bolas fáceis, o Cruzeiro se perdeu em quadra. O Minas chegou a fazer 20 a 13. Mas o Cruzeiro voltou para o jogo.  O cubano Sanchez entrou, o outro cubano, Leal, fez um estrago no saque. Os donos da casa levantaram a torcida e reduziram para dois pontos. Mas o Minas seguiu batalhando. Chegou ao set point, e quando todos os torcedores vaiavam e esperavam por uma pancada de Henrique no saque, ele colocou a bola. Sem defesa. Vitória do Minas: 25 a 22.

O Cruzeiro começou melhor o último set e, em um set curto, isso acabou sendo decisivo. Com destaque para o cubano Leal, que teve o nome gritado o tempo todo pelo torcedor, e boas bolas do sumido Wallace, o Cruzeiro não deu chance para o rival. Atropelou: 15 a 8.




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