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Bruna, substituta de Pavan, estreia passaporte


Quando deu suas primeiras cortadas aos 14 anos na pequena Agudos, cidade do interior paulista a menos de 20km de Bauru, Bruna Honório da Silva jamais poderia imaginar que em tão pouco tempo iria tão longe. Jogar no Rio de Janeiro, sob o comando do técnico Bernardinho, nem nos melhores sonhos. Mas o destino lhe reservou muito mais que isso. Além do título da Superliga, a ponteira de origem que chamou a atenção do técnico da seleção brasileira masculina jogando o segundo semestre de 2011/2012 pelo Pinheiros,  improvisada como oposto, está prestes a realizar outro sonho antigo: sair do país pela primeira vez para a disputa de sua primeira competição internacional, o Sul-Americano de Clubes, de 1º a 5 de maio.
Bruna posa ao lado de seu primeiro passaporte (Foto: Marcello Pires)Bruna mostra orgulhosa e sorridente seu primeiro passaporte antes do treino do Rio (Foto: Marcello Pires)
-  A ansiedade é muito grande, pois sempre quis jogar uma competição fora do país. Até uma semana atrás eu estava tranquila, mas com a proximidade da competição aquele friozinho na barriga está aumentando. Principalmente porque será a primeira grande oportunidade que terei na equipe do Rio de Janeiro. Como tudo é novidade para mim, ainda não sei como será e como irei reagir. Mas estou pronta - afirmou a jogadora.
Com seu primeiro passaporte fresquinho nas mãos, a oposto de 23 anos não vê a hora de pegar o avião dia 29 de abril rumo a Lima, no Peru, local da competição, para enfrentar os quatro adversários que o campeão da Superliga terá pela frente: Club Universidad Metropolitana de Assuncion (Paraguai), Club Boston College (Chile), Vélez Sarsfield (Argentina) e uma equipe do Peru, ainda a confirmar.
De contrato recém-renovado, Bruna quer aproveitar a competição para agarrar com unhas e cortadas a chance de substituir a titular Sarah Pavan, que ainda não teve seu vínculo com o clube carioca prorrogado e vai se aventurar no vôlei de praia.
- Eu entrei bastante nos jogos durante a Superliga, mas gostaria de ter jogador mais. Sei que será uma responsabilidade enorme substituir a Sarah, mas estou preparada e confio no meu portencial. Do contrário, não estaria jogando no Rio de Janeiro - afirmou.
Bruna tirou seu primeiro passaporte  (Foto: Marcello Pires)
Não foi apenas a chance de substituir uma das principais pontuadoras da Superliga que pegou Bruna de surpresa. Depois de começar sua carreira em Piracicaba, disputar sua primeira Superliga pelo Pomerade, de Santa Catarina, com apenas 18 anos, e defender as equipes de Brusque, São Bernardo, Araraquara e Pinheiros sem o protagonismo de uma grande estrela, a atleta nascida da capital de São Paulo, mas criada no interior,  revelou que se surprendeu com a ligação do supervisor do Rio de Janeiro, Harry Bolmann Neto, no fim da temporada passada.
- A mudança para o Rio foi a maior da minha carreira e me pegou de surpresa. Fiz uma boa Superliga pelo Pinheiros e esperava jogar em qualquer lugar, menos em Osasco ou no Rio de Janeiro. Sou uma jogadora baixa e que foge dos padrões de uma oposto. Recebi outras propostas, inclusive para jogar na Indonésia, mas quando o Harry me ligou e disse gostaria de contar comigo não pensei duas vezes e aceitei na hora - lembrou.



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