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Cruzeiro torce por uma final mineira


Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press


Pela terceira temporada seguida, o Cruzeiro chega à final da Superliga Masculina. Na primeira, em 2011, foi derrotado, em pleno Mineirinho, pelo Sesi-SP, por 3 a 1. No ano passado, conquistou o primeiro título na competição, com 3 a 1, de virada, sobre o Vôlei Futuro-SP. Agora, o time celeste espera pelo adversário, Minas ou Rio. E no atual campeão, a torcida é pelo rival regional, pois o sonho é disputar a primeira final mineira da competição.

A Raposa teve um começo de competição meio cambaleante, mas aos poucos se reencontrou e chegou a mais uma final. Existia, no entanto, uma explicação, o fato de o time estar bem desgastado pelo grande número de competições, já que depois da conquista de seu primeiro título nacional disputou e conquistou o Campeonato Sul-Americano e foi vice-campeão do Mundial de Clubes.

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O líbero Serginho explicou, na época, que o problema maior era o time ter de se adaptar a adversários com estilos de jogo bem diferentes das equipes brasileira, e que isso teria exigido muito dos jogadores, em especial no Mundial.

Ao mesmo tempo, o técnico Marcelo Méndez lutava para que o time voltasse a ser vibrante dentro de quadra, além de administrar os desgastes de seus comandados. Ele promoveu um rodízio em algumas posições, em especial entre os meios de rede, Douglas Cordeiro, Acácio e Rogério. E também na ponta, buscando recuperar o ponteiro Maurício, que além das competições com o time estava desgastado pela fase de preparação com a Seleção Brasileira, antes dos Jogos Olímpicos de Londres'2012, tendo jogado a Liga Mundial. Maurício não teve folga ou tempo de repouso e recuperação entre as competições.

Mas o que faz com que o time comandado pelo argentino Marcelo Méndez se agigante nos momentos decisivos? A resposta pode estar na explicação do levantador William, considerado o melhor do país e que faz com que muitos questionem o técnico Bernardinho por não tê-lo levado à Olimpíada.

"Nosso time está habituado às decisões. Nossa equipe tem a mesma base de há três anos, quando jogamos a nossa primeira final. Ali, acredito, foi nosso maior aprendizado. Não queríamos mais perder, principalmente porque a derrota para o Sesi aconteceu em casa, diante de nossa torcida. É isso. Estamos prontos para decidir, a qualquer hora e contra qualquer adversário", diz o jogador.

Aproveitar bem o tempo é o lema do técnico Marcelo Méndez, que tem 15 dias antes da final. O problema maior, segundo ele, é o fato de o rival ainda não estar definido. Assim, ele terá apenas uma semana para estudar o adversário e preparar seu time para a maneira dessa outra equipe jogar.


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