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Feliz no Brasil, Sarah elogia Bernardinho: "me fez jogadora melhor"


Muito tempo se passou desde a última vez em que a canadense Sarah Lindsey Pavan conseguiu vencer depois de estar perdendo por 2 sets a 0 em uma partida. Neste domingo, ela experimentou essa sensação mais uma vez ao contribuir ativamente para a conquista do título da Superliga feminina pelo Unilever, batendo o Sollys Nestlé na decisão. Feliz com a rotina no Brasil e apaixonada pelo Rio de Janeiro, ela fez elogios ao técnico Bernardinho, um dos responsáveis por fazer da atleta um dos destaques da competição.

"Trabalhar com o Bernardinho é ótimo. Ele é muito intenso, perfeccionista e espera que todos trabalhem duro. Ele definitivamente me fez uma jogadora melhor, por algumas coisas sobre as quais me fez pensar durante o ano e pela repetição. Sou muito grata pelo que fez por mim", disse a canadense. No último treino antes da decisão, por exemplo, passou um tempo trabalhando ataques de fundo de quadra, orientada pelo treinador.

Sarah era uma das preocupações de Bernardinho para a partida, definida como "mais dura do que tudo o que já jogou por aí". A oposto - assim como as companheiras - demorou para engrenar: permaneceu apagada nos dois sets iniciais, nos quais o Sollys dominou e venceu. A partir do terceiro, se encontrou para somar 22 pontos, empatada com a companheira Natália. Sarah se mostrou encantada com a festa no Ginásio do Ibirapuera, que esteve com lotação máxima para a partida.

Técnico Bernardinho foi exaltado por canadense Sarah Pavan Foto: Marcelo Pereira / Terra Técnico Bernardinho foi exaltado por canadense Sarah Pavan Foto: Marcelo Pereira / Terra

"A atmosfera estava ótima. O fato de o vôlei ser tão popular é incrível. Foi ótimo ver o laranja e o azul, as pessoas enlouquecendo", disse a jogadora, em referência às cores de Sollys e Unilever, respectivamente - cada torcedor ganhou camiseta junto do ingresso. "Estou muito feliz no Brasil. Eu amo o País, amo o Rio e acho que a liga é muito forte. Sou muito feliz aqui", afirmou Sarah Pavan, canadense que se arrisca no português sempre que necessário.

"Eu falo português, mas fico com muita vergonha. É difícil, para mim, dar entrevista em português, mas quando falo com os torcedores, não tem problema. E eles gostam de praticar inglês também, então eu deixo eles falarem. Dá tudo certo", apontou a jogadora, com passagem por clubes italianos  e da Coreia. De cabeça, só se lembrou de ter tirado diferença de 2 a 0 no placar quando jogava pela Universidade de Nebraska , em Lincoln, nos Estados Unidos, onde se formou em 2008.

"Faz muito tempo. O fato de a gente estar com 2 a 0 atrás e virar mostra o caráter e a determinação que nosso time tem. Não desistimos, nós queríamos vencer esse jogo mais do que qualquer coisa. E eu acho que fizemos um trabalho incrível", apontou Sarah Pavan, satisfeita: "não há palavras para descrever o sentimento de ser campeã".




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