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Lucão prestigia jogo do Fla pelo NBB antes da final da Superliga


O último confronto do Flamengo pela fase de classificação do Novo Basquete Brasil (NBB) reservou aos jogadores rubro-negros uma inesperada visita no ginásio do Tijuca, na quarta-feira. Num dos raros momentos de relaxamento antes da decisão da Superliga masculina contra o Cruzeiro, neste domingo, às 10h, no Maracanãzinho, o central Lucão, um dos destaques do Rio de Janeiro, aceitou o convite do GLOBOESPORTE.COM para acompanhar a vitória do líder da competição sobre o lanterna Suzano por 89 a 56 e aproveitou para matar a saudade dos tempos em que atuava como pivô no colégio Martin Luther, da pequena cidade de Estrela, no Rio Grande do Sul. 

- Na véspera de um jogo como o de domingo, eu procuro fazer qualquer coisa que não tenha nenhuma relação com o vôlei. Ainda mais numa semana longa como essa, senão você pira. A ansiedade é muito grande - afirmou Lucão, que recebeu das mãos do ala/pívô Olivinha uma camisa 16 do Flamengo personalizada, numa homenagem da diretoria do clube da Gávea.

As mãos que poderão decidir a Superliga neste domingo em favor do Rio de Janeiro, no entanto, são outras, mas, por pouco, não brilharam no mesmo tipo de quadra que o camisa 16 rubro-negro. Titular da seleção brasileira de vôlei e considerado um dos melhores centrais do mundo, o quinto maior pontuador da Superliga com 386 pontos e um dos fortes candidatos a melhor da competição deu seus primeiros passos no esporte na modalidade da bola laranja.

vôlei lucão rio de janeiro e Olivinha flamengo basquete (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)Numa homeganem da diretoria do Flamengo, Lucão recebeu das mãos de Olivinha uma camisa 16 personalizada durante o intervalo do jogo entre o líder do NBB e o Suzano (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)

- Um amigo do meu pai me convidou para treinar na escola da minha cidade, e acabei jogando até os 16 anos. Mas o patrocinador do basquete decidiu sair, e fui obrigado a mudar para o vôlei para não perder a bolsa de estudo. Na época gostava mesmo era de basquete, o vôlei foi uma necessidade que apareceu na minha vida por acaso. Eu jogava bem, e como já era muito maior que os meninos da minha idade, acabava me destacando. Acredito que teria chances de me tornar profissional se tivesse continuado me dedicando - revelou o central gaúcho de 2,10m.

Eu gostava mesmo era de basquete, o vôlei foi uma necessidade que apareceu na minha vida por acaso"
Lucão

Apesar de Lucão ter deixado o basquete para trás há muito tempo ao se tornar jogador de vôlei, o basquete insiste em não deixá-lo. Muito por culpa de sua incrível semelhança com o pivô do Los Angeles Lakers, Pau Gasol. Cansado de ser comparado com o jogador espanhol, o central do Rio de Janeiro lembra do encontro inusitado com seu sósia em 2012, durante os Jogos Olímpicos de Londres.

- O encontro com o Pau Gasol era o mais esperado das Olimpíadas (risos). Foi engraçado que nas vezes que nos cruzamos os próprios jogadores espanhóis me mostravam para ele e riam. Mas pela expressão séria dele, não deve ter me achado tão parecido assim. Depois ele foi superlegal e tirou uma foto comigo numa boa - lembrou Lucão, dono do segundo melhor bloqueio e do quinto melhor saque da Superliga

Se atualmente Lucão goza de uma situação privilegiada e sempre que pode assiste a jogos da NBA, nem sempre foi assim. Durante a infância em Colinas, o jogador do Rio de Janeiro só conseguia acompanhar os ídolos Michael Jordan, Shaquille O'Neal e Scottie Pippen nas raras vezes que as partidas eram transmistidas em canais abertos.

- Como meus pais não tinham condições de bancar uma tv a cabo, eu não tinha muito acesso aos jogos da NBA. Só quando passava em canal aberto. Na época eu gostava de assistir os jogos do Chicago Bulls por causa do Jordan e do Pippen, mas também sempre gostei do O'Neal. Eu lembro que tinha um poster do Jordan preso na porta do meu quarto na casa dos meus pais e que deve estar lá até hoje - disse o jogador.  

Apesar de lamentar que o confronto entre o líder Flamengo e o lanterna Suzano não valia nada em termos de classificação, o central curtiu o programa e deixou o ginásio do Tijuca com uma única certeza após ser tão assediado pelos torcedores quanto os jogadores rubro-negros.

- Uma pena que o jogo não vale muita coisa e o ginásio está vazio, mas pelo menos o pessoal do Flamengo não vai poder me chamar de pé-frio (risos). Quero ser convidado novamente para a final do NBB - brincou o jogador, entre um pedido de foto e outro. 

vôlei lucão rio de janeiro e marquinhos flamengo basquete (Foto: Marcello Pires)

Um dos jogadores da seleçao brasileira de basquete com quem Lucão mais teve contato na vila olímpica dos Jogos de Londres, Marquinhos ainda não sabe se será o anfitrião do colega na decisão da competição, dia 1º  de junho, mas aproveitou para fazer um convite um tanto desafiador.

- Nos conhecemos em Londres e ele disse que jogou basquete quando era criança. É um cara muito bacana e ficamos muito felizes com a visita dele. Quero aproveitar para convidá-lo para bater uma bolinha com a gente qualquer hora dessas para ver se ele entende mesmo do assunto (risos) - provocou o ala rubro-negro, cestinha do NBB com uma média de 20,7 pontos por partida.   




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