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Mesmo com elenco sem contrato, Bernardinho almeja manter base


Campeã da Superliga feminina de vôlei no último domingo, a Unilever pode ter dificuldades para manter a base de sua equipe. Nenhuma das atletas campeãs no Ginásio do Ibirapuera tem contrato para a próxima temporada da competição nacional, mas o técnico Bernardinho acredita ser possível segurar parte de suas jogadoras em um mercado que pode acabar inflacionado.

A Unilever conquistou o título do último domingo derrotando o Sollys/Nestlé, equipe que conta com cinco atletas campeãs olímpicas em Londres-2012. O time de Bernardinho teve como trunfos a mescla entre jogadoras experientes como a líbero Fabi e a levantadora Fofão e jogadoras mais jovens como Gabi e Natália.

"Não temos contrato com nenhuma das meninas ainda porque não conseguimos fazer de mais de um ano na temporada passada. Mas vamos tentar manter uma base com o que o mercado nos permitir e tentar ser competitivo como nos últimos 15 anos", avaliou o treinador, campeão oito vezes da Superliga com a Unilever.

Uma das preocupações de Bernardinho para o período de negociação com o elenco campeão da Unilever é a supervalorização de algumas atletas por conta do título conquistado no domingo.

"A Superliga terminou há 48 horas, o mercado já está em agitação e nós não nos mexemos. Neste tempo eu não consigo determinar orçamento e tudo mais. A gente sempre sai um pouco atrás e quando você vence suas jogadoras valorizam. Esse é o momento dos agentes aproveitarem o desespero de algum clube e na minha opinião fazem mal ao mercado quando pensam grande demais. Isso pode gerar fragilização no futuro. Certos cuidados tem que ser tomados", afirmou.

Do time que levantou o troféu da Superliga no domingo, o treinador trata com importância a dupla de ponteiras formada por Natália, que se recuperou após mais de um ano lesionada gravemente, e Gabi, atleta de apenas 18 anos de idade e principal revelação da competição.

A levantadora Fofão, de 43 anos de idade, pode continuar, mas Bernardinho quer contar com ela para acelerar a evolução da reserva Roberta, que deve ganhar mais espaço no time por conta da condição física da veterana.

"Acredito muito nessa dupla Natália e Gabriela até para as Olimpíadas de 2016. Vejo elas com grandes chances de chegar em 2016 como titulares para brigar com Jaqueline, Fernanda Garay e tantas outras. Acredito plenamente em uma dupla muito eficiente e forte e espero mantê-las. Não será simples, mas espero mantê-las", disse o técnico.




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